Thirty-Eight

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JÁ ERA NOITE quando por fim havia recebido alta, Luigi já havia recebido a alta no inicio da tarde, por sorte todos os exames feitos constataram que ele era uma menininho saudável

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JÁ ERA NOITE quando por fim havia recebido alta, Luigi já havia recebido a alta no inicio da tarde, por sorte todos os exames feitos constataram que ele era uma menininho saudável.

Tive que esperar até de noite para receber alta por conta da minha cicatrização, tiveram que colocar alguns pontos depois do parto, e por sorte não chegou a inflamar, quase, mas não inflamou.

Por agora, estava tudo bem, ainda sentia um incomodo ao caminhar, mas tanto o obstetra quanto as enfermeiras me tranquilizaram de que era normal sentir o desconforto por no mínimo duas semanas depois do parto.

Estava carregando o Luigi e atrás de mim vinham Alina e Ambre, carregando as nossas coisas voluntariamente, junto com os ursinhos que o Lulu havia ganhado de suas titias.

─ O Oliver não se incomoda mesmo de nos levar? ─ pergunto mais uma vez, hoje pela manhã as meninas me contaram que ele havia se oferecido para vir nos buscar aqui no hospital, um verdadeiro cavalheiro.

Se ele continuar assim, tenho certeza de que conquistará a Nina fácil fácil.

─ Claro que não, ele parecia querer ser útil para nós em alguma coisa ─ Ambre responde olhando o celular.

─ Isso e querer também agradar a chefe ─ rimos com as palavras de Alina e minutos depois um carro estaciona a nossa frente.

O Oliver desce do automóvel, e após nos cumprimentar, coloca as minhas coisas no porta-malas do carro.

─ Para onde, senhoritas? ─ ele pergunta após entrarmos no carro e no banco do passageiro, eu ensino o caminho da minha casa para o Oliver, minutos depois, nós chegamos, após ajudar com as bolsas, ele se despede e vai embora.

Quando entramos em casa, caminho em direção ao quarto do Luigi, estava totalmente pronto, apenas esperando por ele.

Por sorte, o Luigi era muito sonolento, praticamente não deu trabalho durante a madrugada, acordou somente umas duas vezes para mamar e só, o resto do dia era dormindo.

Ao chegar em seu quarto, faço o possível para não acorda-lo enquanto o colocava cuidadosamente sobre o berço, retido tudo o que havia dentro do berço, deixando somente ele - li em algum lugar que era perigoso e que o bebê poderia sufocar caso puxasse algo para o seu rosto - então, como a roupa que ele estava já estava o aquecendo o suficiente, por questão de segurança, não coloco sua manta.

Depois de me certificar de que estava tudo certo, lhe dou um beijinho e antes de sair, ligo a babá eletrônica, deixando somente a luz do abajur acessa.

─ Irão passar a noite? ─ questiono a elas enquanto voltava para a sala, encontrando-as jogadas sobre o sofá.

─ Acho que você não irá precisar de nós, o Luigi provavelmente está dormindo melhor que nós três juntas ─ Ambre faz graça, errada ela não está.

Luigi provavelmente dorme bem mais que todas nós.

─ Mas se quiser, nós podemos ficar aqui ─ Alina sorri, mas eu nego com a cabeça, acho que seria bom somente o bebê e eu, seria mais fácil para nos acostumarmos com somente nós dois.

─ Não precisa, aliás, mal vejo a hora de me livrar de ambas as duas ─ as provoco, e elas fazem uma careta, antes que elas pudessem me responder, escutamos um chorinho vindo do quarto do Luigi ─ essa é a minha deixa ─ trato logo de ir acalmar o meu pequenino, foi somente eu comentar que ele não dava trabalho que ele fez questão de chorar.

Ao chegar no quarto o encontro com o rostinho banhado de lágrimas, eu o pego e caminho até a poltrona, me sentando com uma certa dificuldade ali e começo a nina-lo.

Pensando na possibilidade de ele estar com fome, eu retiro o meu seio direito para fora da roupa, e coloco em sua boca, fazendo uma pequena careta de dor ao senti-lo sugar o meu seio sem dó.

Não doía tanto como eu achei que seria, mais ainda era desconfortável, e enquanto eu o observava mamar, eu começo a cantar uma musiquinha infantil que o meu avô sempre cantava para mim quando eu era pequena, e eu simplesmente amava.

Sei que ele ainda não entende, mas um dia entenderá.

Após cantar os últimos versos da musica, e me certificar de que o Luigi estava dormindo, eu o coloco de volta no berço, ao voltar para a sala, encontro as meninas dormindo no sofá, isso mesmo, ambas as duas estavam babando em meu sofá.

─ Isso porque disseram que não iriam dormir aqui ─ resmungo sozinha e vou para o meu quarto, pegando algumas cobertas, e colocando sobre as duas, antes de voltar para o quarto, tomo um copo de água - manter-se hidratada sempre - e vou para o meu quarto, tomando um banho e caindo literalmente morta na cama.

Acordo algumas horas depois com a babá eletrônica apitando, sinalizando que o Luigi havia acordado e estava chorando, olho no relógio digital que ficava sobre o meu criado mudo e no mesmo sinalizava que era 02:25 AM, e para um recém nascido, Luigi havia dormido até demais.

Logo trato de parar de enrolar e vou em direção ao seu quarto, no processo eu passo pela sala, onde estavam as duas que estavam roncando no meu sofá e em qualquer outro momento eu estaria com o meu celular gravando para zoar com a cara das duas, mas agora eu só conseguia pensar em meu bebê.

Passo pela porta de seu quarto acendendo a luz do seu quarto, ao ver que a luz havia acendido, Luigi logo cessa o chorinho e começa a me observar armando um biquinho prestes a chorar novamente, e ainda morrendo de sono eu o pego no colo e o levo comigo para o meu quarto.

Pego alguns travesseiros extras e coloco ao redor da cama, o coloco no meio da cama, me deito ao seu lado e lá fico com ele, até o mesmo pegar novamente no sono, por conta da preguiça, esqueço de coloca-lo de volta no berço, mas acho que uma vez na vida não faz mal, não é?

Acordo novamente, dessa vez com a claridade em meu rosto, e sonolenta eu viro para o lado, passando a mão sobre a cama, e me desespero quando percebo que o Luigi não estava ali.

Me levanto em um sobressalto e começo a procurar em baixo da cama, temendo que ele tivesse caído no meio da noite e eu não tivesse escutado.

Quando não o acho, decido sair do quarto, ouvindo algumas vozes vindas da sala.

Ao chegar na sala, encontro as duas palhaças, tentando fazer um recém nascido rir, ao verem que ele não estava prestando atenção nelas, as duas se frustram.

─ Lulu, olha aqui para a tia ─ Ambre sacode um chocalho de brinquedo em sua frente, mas assim como antes, o meu filho a ignora, até sentiria dó, se as mesmas não tivessem tirado de meus braços enquanto eu ainda estava dormindo.

Por fim, Ambre e Alina permaneceram até o inicio da tarde, depois as duas foram para o café, já que as duas só iriam trabalhar a tarde depois de implorarem a Nina para ficarem a manhã de folga.

Se essa moda pega, Nina ficará sem funcionárias, já prevejo todas aqui amanhã para passarem o dia com o Luigi, tenho certeza de que até a própria Nina virá.









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Una storia d'amore in Italia- EM REVISÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora