Eighteen

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QUANDO POR fim me dou por vencido de minha atual realidade e parar de me lamentar por ela, decido retornar a minha casa, não via mais motivos para permanecer no apartamento, já que a cada segundo, eu me lembrava da francesa

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QUANDO POR fim me dou por vencido de minha atual realidade e parar de me lamentar por ela, decido retornar a minha casa, não via mais motivos para permanecer no apartamento, já que a cada segundo, eu me lembrava da francesa.

Não posso negar que o apartamento sempre foi como um refugio, mas meus melhores momentos nele foi quando Charlotte estava comigo, então, permanecer nele estava sendo doloroso para mim.

Ele sempre foi o meu porto seguro, sempre o procurava quando queria sumir da minha realidade por um tempo.

Então, saindo do apartamento, o encarei uma última vez, lhe dando adeus a tudo o que vivi nesses últimos dias e principalmente ao Fabrizio, agora, eu era Vincenzo Ferrari, e nossas personalidades eram totalmente diferentes.

Mais uma vez me vi pegando um taxi neste dia, e talvez a última vez que pegarei um por um bom tempo.

Quando finalmente pus os pés em minha casa, depois de vários dias longe, gostaria de ter dito que era um alívio, mas não, era como chegar em uma casa fria e sem identidade, logo eu quem amava aquela casa, agora me via perdido nela.

Sem querer perder mais tempo, vou em direção ao meu quarto, precisava urgentemente de um banho e trocar as roupas casuais pela qual havia até me acostumado.

Caminho tranquilamente até a garagem, não sabia qual iria usar no momento, porém estava pronto para matar a saudade de um carro em especial, o F8 tributo na cor preta, era realmente um belo carro superesportivo e atendia as necessidades de quem gostava de algo mais veloz.

Ele não era o meu favorito, mas ainda sim, era o que mais me chamava a atenção.

Talvez fosse um pouco irônico e ousado falar que o meu favorito não pertencia a nossa marca de carros, principalmente pela minha posição como CEO, era exatamente por esse motivo pelo o qual nunca contava este fato para alguém.

Seria idiota da minha parte não assumir o quanto a concorrência era boa.

Quando coloco por fim, minhas mãos sobre o volante daquela magnífica máquina, me sinto, mesmo que por um segundo, vivo.

─ Céus, como eu estava com saudades de você, hum? ─ sorrio encarando o painel uma última vez, segundo depois que a porta automática da garagem abre, rapidamente o automóvel sai de minha propriedade.

Não me levem a mal, mas eu já não aguentava mais pegar táxi, ainda mais sabendo das belezinhas que me esperavam na garagem de casa.

Pela velocidade em que me encontrava, momentos depois consigo visualizar a propriedade de meus pais e segundos depois estaciono o carro em algum canto qualquer do jardim de minha mãe, mesmo sabendo que a dona Alessandra iria reclamar, ou melhor, iria me matar por ousar estacionar em seu precioso jardim.

Ao caminhar até a enorme porta, não me admiro ao perceber os dois belíssimos carros que claramente custavam uma fortuna, estacionados na frente da casa, provavelmente eram dos convidados de minha mãe.

Una storia d'amore in Italia- EM REVISÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora