Sixty-Eight

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NÃO TINHA COMO NEGAR que as constantes perguntas estavam me deixando agoniada, sempre tinha algo para perguntar, para questionar, para duvidar

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NÃO TINHA COMO NEGAR que as constantes perguntas estavam me deixando agoniada, sempre tinha algo para perguntar, para questionar, para duvidar.

Mesmo com os protestos de Alessandra que a todo momento foi uma fofa comigo, Lorenzo sempre trazia o assunto a tona ou então questionava sobre o pai do Luigi, me fazendo parecer uma qualquer que havia engravidado de qualquer um e sumido.

─ Pode me dizer onde quer chegar com tudo isso, pai? ─ tento fazer o mínimo de barulho possível.

Havia perguntado onde ficava o banheiro mais próximo para Alessandra logo depois de Vincenzo sair com seu pai e não retornar.

Mas para a minha surpresa, acabo os encontrando antes de encontrar o que eu realmente queria achar.

─ Do que está falando Vincenzo? Só estou querendo saber o que tanto aconteceu na vida do meu melhor amigo durante esses anos ─ sinto muito, mas acho difícil de acreditar.

─ Não! Está sendo importuno e inconveniente! Onde quer chegar fazendo todas aquelas perguntas para a Charlotte? ─ havia pensado que somente eu havia notado a "cisma" do mais velho comigo.

─ Se quer tanto saber, Vincenzo! Eu quero descobrir o que aquela garota pretende enganando o Oliver daquela forma! Fala sério! Os dois não tem nada haver um com o outro!

Eu até ficaria feliz do Oliver ter um amigo leal a ele se a atacada não fosse eu, e totalmente sem motivos.

─ Está equivocado em relação a Charlotte! A moça é completamente gentil e amável com Oliver! Deveria estar feliz pelo Oliver finalmente ter uma família pra chamar de dele! ─ um sorriso aparece em meus lábios ao escuta-lo me defender.

Por mais que eu queira continuar aqui, ouvindo o Vincenzo me defender de seu pai, eu já estava demorando demais, um minuto a mais e notariam a minha falta.

Não quero que descubram o quanto eu ouvi da conversa.

Quando viro um corredor, dou de cara com Alessandra.

─ Meu bem, ai está você! Te procurei perto do banheiro mas não te achei, aconteceu algo? ─ pareceu preocupada, lançando um olhar para trás de mim, me viro, vendo que não havia nada e retorno a olhar para ela, disfarçando.

─ Não! Nada! Na verdade, estou até um pouco envergonhada de assumir, mas não encontrei o banheiro, então acabei ficando um pouco perdida ─ sua expressão suaviza e ela engancha o braço ao meu, me levando consigo.

─ Deveria ter me contado querida! Venha, eu mesma te levarei até lá, mas não poderei te esperar, tenho que procurar o Vincenzo e o meu marido, faz um tempo que sumiram, creio que estão falando de negócios, quando começam não sabem a hora de parar ─ ela ri e eu tento acompanhar.

Mal sabe ela, que a pauta do dia sou eu.

Assim ela fez, me acompanhou até o banheiro e em seguida se retirou, indo procurar pai e filho.

Una storia d'amore in Italia- EM REVISÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora