Charlotte consegue a viajem dos seus sonhos, ir para a Itália estava sendo realmente incrível, tanto nos lugares, como nas pessoas que conheceu, inclusive um amor, ela conhece o amor da sua vida em um dia qualquer como os outros, se apaixona, e lá v...
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ARREGALO OS MEUS OLHOS quando finalmente percebo o que estava acontecendo, minha bolsa havia estourado e eu estava entrando em trabalho de parto.
Não surte Charlotte, não surte.
Respire.
Inspire.
Repito isso por alguns segundos, tentando me concentrar somente em minha voz interior, já que ao meu redor, todas haviam entrado em desespero, formando um verdadeiro caos.
─ Isso é..?! ─ Alina para de falar na hora arregalando os olhos e me tirando de meu transe.
Em resposta, acabo soltando um alto gemido de dor, no canto do olho vejo a Nina puxar uma cadeira, e logo as meninas me ajudam a sentar.
─ O que nós iremos fazer? ─ Lea questiona exasperada, me deixando cada vez mais nervosa e fazendo o meu esforço de ignora-las a dois minutos atrás, ser atoa.
─ Iremos fazer o parto?! Eu não sei fazer um parto! ─ Ambre proferiu completamente desesperada e eu arregalo os olhos.
─ Eu não quero ter o meu filho aqui! ─ digo entre gemidos e suspiros ─ me levem para o hospital, por favor! ─ digo e tento me levantar, sendo empurrada gentilmente de volta para a cadeira.
─ Se acalme Charlotte, o bebê não irá nascer aqui! ─ Mila diz tentando me acalmar ─ inspire e expire ─ ela diz e eu começo a fazer com ela me acompanhando.
─ Temos que leva-la logo ao hospital! ─ Nina diz apreensiva.
─ Eu posso faze-lo, se quiserem ─ o mesmo homem do café expresso se pronuncia, chegando próximo a nós, atraindo toda a atenção e Nina franze a testa antes de responde-lo com uma pergunta.
─ Tem certeza? ─ ele assente sorrindo.
"Com licença, eu estou quase parindo aqui, então podem por favor flertar depois?" Foi o que eu quis dizer, mas, me contive.
─ Eu não quero incomoda-lo moço ─ eu me pronuncio respirando profundamente.
─ Não será incomodo algum, muito pelo contrário, eu insisto, me deixe ajudar ─ ele suplica, e concordando com ele, as meninas me ajudam a levantar e juntamente do homem, me levam para fora, em direção ao carro do estranho.
Após todas concordarem, quem estava me acompanhando era a Nina e as outras ficarão para cuidar do café.
No caminho a Nina liga para o meu médico obstetra, o avisando de que eu estava em trabalho de parto e que já estava a caminho do hospital, após ele lhe dar algumas instruções, ela desliga e direciona a sua atenção para mim.
─ O medico irá nos esperar lá ─ ela diz e eu assinto com a cabeça.
Minutos depois - estava tão aflita que ao menos contei - nós chegamos no hospital, e por não estar conseguindo andar sozinha, por conta da dor, o homem que descobri se chamar Oliver, me pega no colo e nos leva para dentro.
