Sixty-Nine

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CREIO QUE ALINA DEVE TER PENSADO o mesmo que eu, diante a sua cara de desespero

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CREIO QUE ALINA DEVE TER PENSADO o mesmo que eu, diante a sua cara de desespero.

Ela e Eleonor ainda estavam em fase de conhecimento, ambas estavam interessadas uma na outra, mas não seria nada bom ter um começo com os pais dela antes do começo do relacionamento.

Visto a visão de ambos quanto a sexualidade da mesma.

Quando a família por fim se aproximou de nós eu pude sentir a tensão que emanava da Eleonor, ela não se sentia a vontade com essa fachada.

Sua mãe, que agia com graciosidade, abre os braços ao chegar em Alessandra, e seu marido, apenas a acompanha indo direto até Lorenzo, o cumprimentando com um aperto de mãos, ele logo o apresentou a Oliver, que estava ao seu lado.

─ Lorenzo! Alessandra! Não sabem como fico feliz com esse convite! ─ fico enjoada ao ouvir seu timbre, não parecia ser algo natural, pelo contrário, ela parecia forçar o tom de voz.

─ Que isso! Nós é que ficamos! ─ Lorenzo é quem lhe responde, sua esposa ainda parecia surpresa do marido os convidar sem seu consentimento.

─ Vincenzo! Meu caro, como está graciosamente bonito, se me permite dizer! ─ pisca para o meu italiano, com bastante atrevimento em sua voz. Quando ela avança para envolve-lo em seus braços, ele a contorna, indo cumprimentar o marido dela. Seguro a risada ao vê-la tentar disfarçar.

Mas, isso não passou despercebido por ela, que notou nossa presença pela primeira vez desde que chegou, mas pareceu nos ignorar.

Luigi sendo uma criança normal, fica animado ao reconhecer Eleonor, e quando menos esperamos, ele está lá, agarrado a suas pernas.

─ Tia Leo! ─ envergonhada mas feliz, Eleonor o pega no braço, vendo a reação de sua mãe, eu me aproximo para pegar o Luigi.

─ Sinto muito Eleonor, ele me pegou de surpresa ─ sorrio para ela, tentando pegar o Luigi.

─ É bom sentir mesmo, ele está amassando uma seda caríssima! Tenho certeza de que não poderá pagar por ela caso estrague ─ sua mãe se pronuncia me fazendo encara-la, quando abro minha boca para responde-la, Vincenzo é mais rápido.

─ Que bom que EU posso pagar então! Não fale assim com ela novamente! ─ avisa a pegando desprevenida, e eu me afasto com o Luigi agora em meus braços.

─ Desculpe mamãe, eu só queria cumprimentar a tia ─ parecendo notar a tensão, o pequeno se pronuncia, encostando o rostinho no vão do meu pescoço ─ eu estava com saudades.

─ Não tem que se desculpar, meu amor ─ o faço me encarar e eu beijo sua bochecha ─ a tia Leo também estava com saudades suas!

─ Isso mesmo, Lulu, e tudo o que aquela velha disse é baboseira! ─ Antonella resmunga para o meu filho.

─ Velha? Aquela ali é uma bruxa! Com classe, mas bruxa! ─ Ambre faz careta nos fazendo rir baixinho para não atrair atenção para nós.

─ E então, Ali, o que achou de sua sogra? ─ Mila brinca com Alina que encolhe os ombros. Antonella arregala os olhos, entendendo sobre.

Una storia d'amore in Italia- EM REVISÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora