Twenty-Two

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NÃO VOU NEGAR que ao menos me lembro a última vez que pisei em um consultório médico para checar a minha saúde

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NÃO VOU NEGAR que ao menos me lembro a última vez que pisei em um consultório médico para checar a minha saúde.

Não tenho nada contra hospitais, só não tinha o hábito.

E não achava necessário vir até aqui só por conta de um simples desmaio, apenas concordei para não ficarem pegando no meu pé por conta da minha saúde que por sinal, está ótima.

─ Não querendo fazer pouco caso da preocupação de vocês, mas acho que estão apenas exagerando, não deve ser nada sério! ─ exclamo assim que passamos pela porta do consultório.

─ E eu acho que você deve ficar calada! ─ rebate ─ O médico quem dirá se é sério ou não!

Reclamo algo inaudível enquanto Alina me arrastava até a recepção, logo iniciando uma conversa com uma das atendentes.

Por sorte, não havia tantas pessoas a minha frente na ficha de espera, então só teria que esperar por no máximo meia hora.

A atendente me entrega uma senha com um número, depois de eu preencher uma ficha com os meus dados, em seguida, vamos até a sala de espera, para aguardar a nossa vez.

Tinham muitos assentos e poucas pessoas, achei que teria em mais.

Depois de esperar o tempo estipulado por mim, finalmente minha senha aparece na telinha.

Ao entrarmos no escritório do doutor, ele nos recebe com um sorriso caloroso.

─ Então, Senhora... Blanc, não é isso? ─ questiona ao ler minha ficha, e continua quando eu concordo ─ o que a trouxe para o meu consultório hoje? ─ suspiro, era realmente uma piada estar ali somente por um desmaio.

─ Eu acabei passando mal e desmaiando após sentir um forte cheiro de um produto de limpeza ─ explico, era somente isso que havia para ser contado ao doutor.

─ Entendi ─ anota algo na prancheta em mãos ─ a senhora é alérgica a alguma coisa? Talvez possa ter sido isso ─ ele sugere, mas eu nego rapidamente, essa suposição era totalmente descartável.

─ Pelo o que eu saiba, não tenho nenhum tipo de alergia ─ respondo o vendo anotar novamente algo em sua prancheta, em seguida, ele a colocou sobre a mesa e me olhou suavizando sua expressão.

─ Creio que possa ser um choque o que vou lhe falar agora, mas, a única explicação plausível que encontrei, possa ser uma possível gestação ─ comenta sério, até tentei segurar a risada, mas foi impossível.

Ao ver que eu era a única que havia achado a suposição engraçada, logo me calo ao olhar sério de Alina.

─ Sinto muito pela forma de falar doutor, mas isso é uma piada, não é? Não senti absolutamente nada, e esta foi a primeira vez que desmaiei, eu não deveria sei lá... Ter vomitado ou algo do tipo? ─ tudo era muito confuso para mim, e mesmo tentando segurar, acabei me desesperando um pouco.

Una storia d'amore in Italia- EM REVISÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora