Fifty-One

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ACORDO NO OUTRO DIA com uma enorme dor de cabeça, um terremoto parecia acontecer em minha cabeça, consequências de ter passado a noite chorando enquanto recusava as ligações do cretino italiano

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ACORDO NO OUTRO DIA com uma enorme dor de cabeça, um terremoto parecia acontecer em minha cabeça, consequências de ter passado a noite chorando enquanto recusava as ligações do cretino italiano.

Depois de ficar por um longo período deitada na mesma posição, eu me levanto, caminhando em direção ao banheiro.

Sem querer, acabo tomando um pequeno susto ao dar de cara com o meu reflexo no espelho, cabelos arrepiados, um rastro de baba que ia do meu lábio inferior até o meu queixo, olhos inchados, nariz e bochechas um pouco coradas, não era o meu melhor dia.

Me despindo enquanto ia para o box do banheiro, tomo um bom banho, quente e relaxante e no processo decido lavar meus cabelos.

Ao retornar para o quarto com uma toalha enrolada tanto em meu corpo quanto em meus cabelos, começo a procurar uma roupa.

Pego algo bem confortável mas bonito o suficiente para começar o dia.

Quando termino, ligo para a Nina, me desculpando pelo dia de ontem e avisando-a que iria chegar atrasada - bastante até, pela hora - mas que ela podia descontar do meu salário pela minha falta de profissionalismo, sendo tão boa e generosa como sempre, a mesma praticamente me ordena a ficar em casa.

Aproveitei a ligação e pedi para falar com o Luigi, tendo a feliz surpresa de que o meu filho não estava na cafeteria e que havia saído com Oliver e o Vincenzo.

Me segurei ao máximo para não reclamar e chama-la de imprudente, afinal, Nina não tinha culpa de meus problemas, mas foi muito irresponsável de sua parte permitir que o meu filho saia com um estranho - que não era tão estranho - mas Nina não sabia disso, porém, não anulava o fato de que não tinha o meu consentimento.

O que me confortava era de que Oliver estaria por perto e Vincenzo não diria nada imprudente ao meu filho.

Ainda ao celular, pude ver uma das suas diversas mensagens de ontem.

"Me deixe explicar tudo".

Isso só me fez revirar os olhos.

Ligar aparentemente não era o suficiente, ele teve que me encher de mensagens também.

Ele merece ter o pior de mim por ter me enganado.

─ Vincenzo não contaria nada para o Luigi, né? ─ suspiro ansiosa.

Ele não o faria, não sem minha presença.

Procuro o seu contato, pronta para ligar, mas relaxo ao lembrar que era o Vincenzo, ele não seria louco o suficiente para fazer qualquer coisa que represente algum risco para o Luigi, então decido tentar relaxar enquanto esperava e olhava a cada segundo no relógio da parede.

Passando-se meia hora, mudo totalmente de pensamento e pego o meu celular, discando rapidamente o número do italiano, segundos depois, ele me atende.

─ Me perguntei por quanto tempo se seguraria para me ligar ─ é a primeira coisa que ouço quando ele atende, de fundo, pude ouvir a voz do Luigi ─ o que quer almoçar Luigi? ─ sua pergunta é direcionada ao meu filho.

Una storia d'amore in Italia- EM REVISÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora