Sixteen

2.4K 158 4
                                    

QUANDO DESPERTO, noto que já era dia, e aos poucos vou me acostumando com os pequenos raios solares em meu rosto escapando da janela, me inclino um pouco na cama e tomando todo o cuidado necessário para não acordar o Fabrizio enquanto eu retirava ...

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

QUANDO DESPERTO, noto que já era dia, e aos poucos vou me acostumando com os pequenos raios solares em meu rosto escapando da janela, me inclino um pouco na cama e tomando todo o cuidado necessário para não acordar o Fabrizio enquanto eu retirava seu braço da minha cintura.

Eu consigo me sentar na beirada da cama, e ao olhar para o meu lado, o encontro dormindo serenamente depois da noite de ontem, a noite que vai ficar para sempre em meu coração, e não deixo de sorrir ao me lembrar.

Eu sei que era um péssimo momento para se dizer tais palavras para alguém, o Fabrizio estava literalmente dentro de mim, mas se esse não fosse o momento, não teria mais como eu me declarar, então mesmo apreensiva, eu espero a sua reação, Fabrizio ...

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Eu sei que era um péssimo momento para se dizer tais palavras para alguém, o Fabrizio estava literalmente dentro de mim, mas se esse não fosse o momento, não teria mais como eu me declarar, então mesmo apreensiva, eu espero a sua reação, Fabrizio vai lentamente parando de me penetrar e eu fecho os olhos temendo a rejeição.

Ti amo, Charlotte ─ o quão feliz eu estava ao escutar essas palavras saindo de sua maravilhosa boca, eu abro os meus olhos de repente e ao me ver encara-lo sem reação, ele me beija apaixonadamente.

─ Nem imagina a quanto tempo eu estava louco para te falar isso, eu te amo, amore mio ─ ele fala olhando nos meus olhos arrancando um sorriso meu, o fazendo sorrir também

─ Sem querer ser chato amor, mas será que podemos continuar? Tem alguém aqui muito animado para isso ─ ele fala e automaticamente eu olho para baixo, o vendo completamente duro, e rindo eu concordo.

Após nós gozarmos em uníssono pela segunda vez, Fabrizio vai me carregando para o seu quarto, eu não conseguia andar no momento, minhas pernas haviam virado gelatina, ele me coloca suavemente sobre a cama e se deixa ao meu lado, me puxando para perto e foi assim que dormimos.

Me certifico de que ele ainda está dormindo e corro para o banheiro, chegando lá eu faço as minhas necessidades básicas, e vou para a cozinha para pegar as minhas roupas e me visto lá mesmo, volto para o quarto, e me despeço de um Fabrizio adormec...

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Me certifico de que ele ainda está dormindo e corro para o banheiro, chegando lá eu faço as minhas necessidades básicas, e vou para a cozinha para pegar as minhas roupas e me visto lá mesmo, volto para o quarto, e me despeço de um Fabrizio adormecido entre lágrimas, deixo um selinho em seus lábios e me viro para sair do quarto.

Ao chegar na sala, eu pego todos os meus pertences, e após dar uma boa olhada para o apartamento em si, tentando guardar o máximo de detalhes em minha mente, eu saio para fora enquanto deixo algumas lágrimas caírem, carregando junto comigo a angustia e a dor de deixar alguém que amo.

Ao chegar na hospedaria, eu passo rapidamente pela recepção e entro como um foguete em meu quarto, indo direto para a minha mala, a pegando e a arrastando para fora do quarto.

Eu não iria nem tomar banho para não ter o perigo de demorar, tranco tudo e vou andando pelos corredores com a minha mala sendo arrastada, ao chegar na recepção, dou graças a Deus a senhora Antonia não estar presente, não quero responder a nenhuma pergunta.

Faço o check-out e entrego a chave do quarto para a funcionária que estava ali, logo saindo da pensão, e com o pouco dinheiro que tinha sobrado, eu consigo pegar um táxi para ir até o aeroporto, ao chegar lá, eu pago o motorista, que ainda me ajuda com a minha mala, e entro no aeroporto.

Ao notar que ainda faltava um tempo para o voo, vou em direção a fila do check-in já com os meus documentos em mão, e por sorte, em poucos minutos na fila, chega a minha vez.

Quando termino, eu vou em direção a sala de embarque, ao entrar na sala, eu vou para um sofá de canto enquanto esperava anunciar o meu voo, vinte a trinta minutos depois o meu voo é anunciado e vou para o portão de embarque enquanto esperava na fila para passar, não sei dizer se estava nervosa ou ansiosa, talvez os dois.

Me sento em minha poltrona já dentro do avião agradecida por aparentemente não ter nenhuma criança barulhenta, não tinha coisa pior que isso, era obrigada a aguentar o voo inteiro.

Logo depois de todos embarcarem, o avião levanta voo, e olhando pela janela, eu dou adeus a Itália, ou melhor, dou adeus ao amor da minha vida, mas o que fazer se eu era uma covarde?

Olho o meu celular, e aproveito para coloca-lo em modo avião, olho para o senhor ao meu lado e o vejo interessado em algo de uma revista que ele prestava atenção calmamente, ao ver que não tinha muito o que fazer, eu sinto os meus olhos pesarem e os fecho lentamente, até ser tomada pela escuridão.

Olho o meu celular, e aproveito para coloca-lo em modo avião, olho para o senhor ao meu lado e o vejo interessado em algo de uma revista que ele prestava atenção calmamente, ao ver que não tinha muito o que fazer, eu sinto os meus olhos pesarem e ...

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Senhora?........... senhora? ─ escuto me chamarem uma segunda vez, e eu desperto do meu sono.

Ao me acostumar com a claridade, eu vejo uma das aeromoças olhando para mim, ao observar ao meu redor, percebo que o avião estava praticamente vazio, pelo visto eu havia dormido a viajem inteira, o que é um pouco irônico, já que o voo em si não demorava muitas horas, no máximo umas cinco.

─ Desculpe, eu já estou saindo ─ falo me levantando e saindo da minha poltrona, indo para o pequeno corredor.

─ Mas antes, você não teria nenhum lanche sobrando ai não? ─ a aeromoça me encara como se eu fosse doida, e ao ver que ela não iria responder eu apenas falo ─ deixa pra lá ─ falo já indo para fora do avião ─ egoísta ─ sussurro para mim mesma, o que custava me dar um pacotinho de bolachas? Não é como se fosse faltar para eles.

Vou caminhando tranquilamente enquanto olho o ambiente do lado de fora das janelas, não vou negar que estava com saudades de Paris.

Pego a minha mala e com o celular em mãos vou falando calmamente com Alina, minha melhor amiga, tudo havia virado de pernas pro ar e nem tive tempo de avisa-la que estava voltando.

Nem ao menos havia lhe falado sobre o real motivo de ter retornado antes do esperado, estava sem dinheiro e precisava urgentemente de um emprego.

Quando lhe liguei, não conseguimos conversar muito, já que ela estava ocupada fazendo sabe se lá o que, levei uma bronca por não avisar que havia retornado e depois de avisar que estava me esperando em sua casa, ela desliga a chamada.

Eu caminho para fora do aeroporto, iria pegar um táxi até a sua casa, e por um descuido, não vejo que estava sendo observada.

Segundos depois, sinto o meu celular ser arrancado de minha mão por um trombadinha que sai correndo após obter sucesso no saque, e bom, ninguém teve a decência de me ajudar, me fazendo ficar sem ação na hora.

Perplexa eu o observo subir na garupa de uma moto, e tão rapidamente como me roubou, ele sai em disparada na moto, junto de seu parceiro.




Una storia d'amore in Italia- EM REVISÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora