Forty-Seven

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MESMO ESTANDO CURIOSAS, as meninas não contestaram quando lhes pedi para ficar com o Luigi enquanto estava fora

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MESMO ESTANDO CURIOSAS, as meninas não contestaram quando lhes pedi para ficar com o Luigi enquanto estava fora.

Depois de decidir o lugar em que me encontraria com o Vincenzo e marcar com o mesmo, estava a caminho do restaurante.

Quando chego em frente, o encontro me esperando, aparentemente, estava em ligação com alguém, ao me ver, ele desliga e se vira para mim.

Me dando alguns segundos para analisá-lo, assim como alguns anos atrás, não havia mudado em nada, suas feições continuavam as mesmas, a única diferença era em suas vestes e aparentemente, personalidade.

Meu Fabrizio jamais se vestiria tão formal quanto a pessoa a minha frente, antes, ele tinha um ar que soava a liberdade, agora era o total oposto.

─ Fico feliz que tenha decidido me encontrar ─ acaba com o silêncio.

─ Não tive muita escolha, tive? ─ questiono, evitando em olhar nos seus olhos.

─ Sempre terá o direito de escolher, Charlotte! ─ faz uma pausa erguendo o meu queixo me fazendo encara-lo, vendo seu olhar suavizar ─ e então, vai entrar e conversar comigo, ou irá embora?

Não penso em lhe responder, apenas caminho para dentro do restaurante com a certeza de que ele estava me seguindo, logo depois, escolhemos uma mesa, entrando em um consenso e pegando uma mais afastada dos demais, não sabíamos qual seria o rumo dessa conversa.

Rapidamente o silêncio foi desfeito pelo garçom que veio até nossa mesa, afim de anotar nossos pedidos.

Não estava com fome, mas me senti na obrigação de pedir um café, qualquer coisa poderia atacar-lhe com o líquido e sair correndo.

Depois do garçom se retirar, com a promessa de que logo retornaria com o meu pedido, decido começar a falar, soltando um longo suspiro antes.

─ Sei que deve ter milhares de questionamentos e eu estou aqui para responde-los, ou ao menos tentar, então, pode começar ─ encaro a mesa e logo sua primeira pergunta veio.

─ Por que?! Me diz, por que foi embora? ─ era muito provável de sua primeira pergunta ser essa.

O motivo era tão humilhante, que apenas decidi abrir o jogo.

─ Eu menti para você ─ digo, mas ele não me deixa terminar.

─ Pode ser mais especifica?! Mentiu sobre o quê? Sobre o seu marido?! Sobre nunca ter me dito que era comprometida?! Não se preocupe querida, já sei de tudo ─ ri com ironia e desgosto.

Um marido, era uma historia tão absurda que chegava a ser hilário, ele era tão cego ao ponto de ver que eu não usava aliança? Isso já está passando dos limites e eu tinha uma parcela de culpa.

─ Será que dá para me ouvir? Ou só veio aqui para tirar conclusões precipitadas de mim e jogar na minha cara que te enganei? ─ ele fica calado, provavelmente me esperando terminar ─ nunca existiu um marido, nunca fui casada e muito menos comprometida.

Una storia d'amore in Italia- EM REVISÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora