Una storia d'amore in Italia- EM REVISÃO

Twenty

QUANDO POR FIM retorno ao local, encontro todas me encarando, aparentemente esperaram ansiosamente pelo meu retorno, decido direcionar o meu olhar para a dona Nina.

─ Vem aqui querida, nos deixe te olhar ─ ela fala e vou caminhando até ela, no mesmo instante, ela segura a minha mão, me rodopiando ─ não ficou adorável? ─ ela questiona sorrindo para as outras que assentem também sorrindo.

─ Se ela ficou bonita apenas com o avental temporário, imagina com o oficial? ─ Ambre brinca me fazendo ficar com vergonha.

─ Bom, meu bem, não sei se as minhas meninas te contaram, mas basicamente, você irá servir os clientes em um determinado tempo, e eu irei avaliar a forma como você atende os meus clientes, a sua postura enquanto os serve, se deixa ou não derramar comida, e quanto tempo você demora para fazer tudo, alguma dúvida querida? ─ ela para de explicar para mim, e aceno rapidamente que não com a cabeça.

─ Ótimo! Mila, o cronômetro, por favor ─ Mila, a garota que estava ao lado da Ambre, mexe em uma das gavetas atrás do balcão e entrega o cronometro para a Nina.

─ Não se preocupa Lotte, você irá se sair muito bem, no meu primeiro dia eu também estava nervosa ─ Alina fala me encorajando.

─ Eu também, tanto que no meu primeiro dia derramei uma jarra de suco em um cliente ─ Lea fala e eu arregalo os meus olhos, Jesus, espero não ter o mesmo azar que ela.

─ Lea! ─ Mila a repreende ─ era para incentivar ela, e não assusta-la de vez ─ e ela olha para mim ─ como a Alina disse, você não tem nada com que se preocupar, se a Lea teve uma segunda chance por derramar algo, você também terá caso faça algo errado─ ela diz e eu relaxo.

─ Vejo que você se dará bem aqui caso consiga o emprego ─ Nina fala ─ preparada? ─ ela questiona e eu respiro fundo assentindo ─ ótimo, você ficara com as mesas de números impares e a Lea ficará com as de números pares ─ ela explica e começa a contar com o cronometro em mãos ─ você começa em 10.....5.....1 vai!

Eu começo a atender os clientes que entravam em tempo relâmpago, levava os pedidos para o balcão e os trazia já em forma de comida para os clientes e foi assim durante uns quinze a vinte minutos.

Até eu escutar o cronômetro apitando, sinalizando o fim do meu tempo, e cansada, eu vou torcendo que havia ao menos me saído bem até onde estava Nina e as outras me aguardando.

─ Como eu me sai? ─ pergunto ofegante enquanto me sentava próximo do balcão, e a senhora Nina pareceu pensar.

─ Nós já descobriremos ─ ela fala e eu a olho sem entender ─ irei perguntar para os verdadeiros jurados, os nossos clientes ─ ela diz se afastando.

Ela começa a andar pelo café, falando com cada pessoa que eu atendi, perguntando o que eles acharam do atendimento, se tinham alguma crítica ou algo no tipo, e apreensiva eu espero ela retornar

─ Bom, Charlotte certo? ─ eu assinto ─ eu tomei a minha decisão ─ ela diz seriamente ─ e infelizmente ─ eu espero pelo pior, mas felizmente ele não vem ─ você não irá se livrar de nós tão cedo, seja bem vinda a família do Mon Chéri Café, querida ─ ela anuncia me fazendo dar um pulo de alegria enquanto comemorava e seguida das meninas, Alina avança me abraçando, com as meninas me abraçando logo em seguida.

─ Vem dona Nina, junte-se a nós ─ Ambre fala, abrindo espaço para a senhora Nina, que se junta a nós com um enorme sorriso.

Diante de tanta comoção, os clientes nos olham sem entender, mas isso era o que menos importava para mim no momento, eu havia conseguido o emprego, não fazia nem vinte e quatro horas que eu havia embarcado desolada e desempregada, e agora eu tinha um emprego.

─ Isso merece uma comemoração ─ dona Nina fala após nós nos separarmos do abraço ─ depois do turno todas nós iremos para um clube noturno que tem aqui perto, e não aceito um não como resposta, as bebidas serão por minha conta ─ as meninas comemoram mais ainda.

─ Então senhora Nina, quando eu começo? ─ questiono após toda a comemoração, eu já havia trocado de roupa e agora estávamos em seu escritório resolvendo tudo, sobre o horário, salário.

─ O quanto antes querida, os meus clientes te adoraram, e o que mais elogiaram foi a sua simpatia ─ ela diz sorrindo sentada em sua cadeira de escritório ─ o que acha de começar amanhã, as sete e meia da manhã?

─ Por mim tudo bem ─ o quanto antes começar, melhor, eu realmente necessito desse emprego.

Logo em seguida eu me levanto para me retirar de seu escritório com ela me acompanhando, porém, ela logo para para ao lembrar de algo.

─ Quase que eu me esquecia, meu anjo ─ ela vai até um canto do escritório onde tinha alguns armários, e de uma gaveta, ela tira uma roupa ainda embalada ─ este é o seu uniforme, é novo, não foi usado antes, talvez estava te esperando para ser utilizado ─ ela diz me entregando enquanto faz a pequena piada, me fazendo rir.

Nós vamos saindo juntas de seus escritório, encontrando todas conversando no balcão.

─ Vejo que já ganhou o seu uniforme ─ Alina comenta sorrindo após me notar.

─ Sim, e eu estou pronta para ir ─ comento, pois estava morta de cansaço.

─ Certo, nós já vamos, tchau meninas, até amanhã ─ ela diz para todas.

A Lea que estava sentada ao seu lado teve que levantar ao ver novos clientes chegando, mas antes de ir atende-los ela nós dá um abraço e vai.

Eu me despeço de todas com sorriso, e olho para a senhora Nina com gratidão, e ela me retorna o olhar, se despedindo, e beijando o meu rosto, e eu entendi do porque todas gostam dela.

A dona Nina me lembrava uma mãe, e eu não lembrava muito da minha, pois era muito pequena quando ambos os meus pais morreram e eu comecei a ser criada por meu avô, então sim, a dona Nina era o mais perto que eu tinha da imagem de uma mãe.

Oi amores, sentiram a minha falta? Essa semana tem atualização de capítulos até vocês enjoarem.