Fifty-Two

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SEM PERDER TEMPO, volto para a sala de estar a tempo de ver o Luigi correr em direção ao seu quarto, afim de pegar sua coleção de carrinhos

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SEM PERDER TEMPO, volto para a sala de estar a tempo de ver o Luigi correr em direção ao seu quarto, afim de pegar sua coleção de carrinhos.

─ Espera aqui tio, eu já volto! ─ exclama sumindo de nosso campo de visão.

Vincenzo aproveita a brecha para se aproximar.

─ Acha que podemos conversar agora? Por favor, Charlotte ─ suplica me fazendo suspirar.

A verdade era que eu gostaria de lhe dizer não, eu realmente gostaria, mas meu coração nunca curtiu receber ordens da minha mente.

─ Apenas fale logo, vamos, me diga, quais são as suas desculpinhas sobre o que rolou? ─ cruzo os braços.

─ Eu sei que está chateada, não tiro sua razão, mas tudo não passou de um mal entendido, você entendeu tudo errado ─ fala e eu nem seguro o meu revirar de olhos.

─ Pelo contrário, acho que eu entendi exatamente o que estava acontecendo! Você me levou para o seu quarto de hotel pensando exatamente no que aconteceria mas não pensou em como sua namorada se sentiria ou como eu me sentiria.

─ Estou vendo que não vai adiantar nada do que eu falar, você vai continuar tirando conclusões precipitadas sobre a situação ─ talvez ele estivesse certo, era realmente isso.

Me negava a acreditar depois do dia de ontem.

E o meu silêncio deixou claro sobre o que eu achava.

Segundos depois, passos pequenos - que claramente pertenciam ao Luigi - se aproximam de nós e o pequeno aparece com os braços lotados de carrinhos, ele parecia bem empolgado para mostrar todos.

Com sua correria, alguns acabaram caindo no caminho, e automaticamente, Vincenzo vai auxilia-lo, pegando boa parte dos carrinhos.

─ O que achou deles? Gostou? ─ questiona esperançoso com sua resposta, Vincenzo assente abrindo um sorriso de orelha a orelha.

─ Se eu gostei?! Você tem um bela coleção, amore mio ─ sinto meu coração apertar quando o meu olhar automaticamente se dirige a ele.

Vincenzo também pareceu sentir, já que foi questão de segundos para o seu olhar retribuir o meu, mas eu logo desvio minha atenção para o Luigi.

Amore mio? ─ ri tentando pronunciar as palavras estranhas para ele ─ O vovô disse que veio da Itália, essa é uma frase de lá?

─ Oh, é sim ─ ri ao responde-lo ─ significa "meu amor" na sua língua ─ traduz para ele.

─ A mamãe gosta de me chamar assim, né mamãe? ─ se refere as vezes que o chamo de "amor".

─ Sim meu bem, porque você é o meu amor ─ lhe mando um beijo.

─ Poderia me ensinar mais coisas de lá, tio Vincenzo? ─ questiona inocente e isso pareceu agradar o Vincenzo imensamente.

Imagino que deve realmente agradar o fato do próprio filho se interessar por seu país de origem.

Una storia d'amore in Italia- EM REVISÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora