Seventy-One

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QUANDO ACORDEI DE MEU SONO profundo, Luigi e Vincenzo não se encontravam mais no quarto

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QUANDO ACORDEI DE MEU SONO profundo, Luigi e Vincenzo não se encontravam mais no quarto.

Acredito que estou fadada a acordar mais tarde que todos nesta casa.

Mesmo que pelo horário não seja tão tarde assim, todos conseguem a proeza de levantarem mais cedo que eu.

Depois de minha higiene matinal, desço as escadas caminhando acompanhada de uma calmaria confusa, diante de ser uma casa com criança presente.

Chegando na cozinha, descubro o motivo de tanta calmaria.

Luigi ainda tomava seu desjejum, suas indispensáveis panquecas com geleia de framboesa enfeitavam o balcão da cozinha, logo ao seu lado, também sentado em uma banqueta, estava o Otto. 

A pergunta da vez, era de como ele havia alcançado aquela altura.

Que logo foi respondida quando seu pai adentra a cozinha pela porta dos fundos com uma xícara fumegante de café em mão, se sentando ao lado do pequeno. Nenhum dos dois haviam notado minha presença. 

─ O que achou da panqueca, campeão? ─ Não havia sido a Nina, a autora das panquecas da vez, então?

─ Bom dia amor ─ adentro a cozinha chamando a atenção dos dois e arrancando um sorriso de seus lábios.

─ Bom dia, amore mio ─ sorri galanteador, segurando o sorriso, eu reviro os olhos.

"Não falei contigo" sibilo para que ele entenda, mas o mesmo se faz de doido.

─ Mamãe! Prova as panquecas que o tio fez! ─ direciona o garfo com o alimento em minha direção.

Me vejo "praticamente obrigada" a provar.

Arregalo os olhos com o sabor e encaro o Vincenzo, que me encarava com um sorriso convencido nos lábios. Claro que ele sabe que está bom.

─ Igualzinho da vovó, né filho? Mas o da mamãe, também é bom, não é?

─ É ─ concordou ─ mas eu prefiro do tio Vincenzo ─ tira o sorriso do meu rosto, fazendo do mais velho aumentar.

─ Sou um homem de vários talentos, amore mio ─ pisca pra mim ─ já posso casar, não é? ─ sorri insinuador aproximando seu rosto do meu.

─ não tem trabalho pra fazer não? ─ afasto-o com a mão, e olho pro Luigi ─ amor, caso queira brincar no jardim, eu estarei lá, te esperando ─ o comunico vendo o mesmo assentir e volto a atenção pro mais velho ─ não esquece de leva-lo pra escovar os dentes depois que ele comer, e o ajude no banho, o Luigi pode querer ser um menino grande, mas ainda é um bebê ─ termino com uma voz fofa.

─ Mamãe! ─ saio da cozinha rindo com os seus resmungos.

Se o Vincenzo queria estar incluído na vida do Luigi, por que não fazê-lo então?

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⏰ Última atualização: Oct 06 ⏰

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Una storia d'amore in Italia- EM REVISÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora