Forty-Eight

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AQUELA PERGUNTA ACABOU me fazendo ficar petrificada no lugar, meu coração parecia querer sair de meu peito

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AQUELA PERGUNTA ACABOU me fazendo ficar petrificada no lugar, meu coração parecia querer sair de meu peito.

Eu estava esperando por ela, mas não naquele momento. Com a sua ajuda, acabo me sentando novamente em meu assento.

─ E então? Quem é o pai do pequeno Luigi? ─ mordo meu lábio inferior antes soltar e responder.

─ Você já sabe a resposta, Vincenzo ─ desvio o seu olhar sentindo sua mão pegar a minha sobre a mesa.

─ Eu quero ouvir sair da sua boca! ─ minha boca fica seca diante do seu olhar penetrante.

Era difícil para mim falar em voz alta, algo que não era necessário já que a semelhança entre os dois era claramente visível.

E agora que ele sabia que as minhas palavras no dia anterior não haviam sido verdade, ele agora havia ligado todos os pontos e descoberto a verdade.

Então, olhando em seus olhos, decido falar o que ele tanto queria ouvir, e algo que a muito tempo queria falar.

─ Você, Vincenzo! O Luigi é o seu filho ─ minha voz não fraquejou em momento algum, pelo contrário, ansiava tanto por este momento, que pareceu o mais natural possível.

─ Céus, é muito bom ouvir isso ─ confessa mordendo levemente o lábio inferior, naquela hora, pareceu claramente que algumas lágrimas queriam escapar de seus lindos olhos negros.

─ Desculpe, isso tudo é minha culpa ─ peço encolhendo os ombros sentindo as lágrimas virem─ mesmo não sendo uma, agi como uma adolescente imprudente que não pensou nas consequências de seus atos, e uma delas foi o Luigi ter crescido longe de você, ele sempre me perguntou sobre o seu paradeiro, e eu, sempre assustada sobre como seria a sua reação, apenas menti, lhe disse muitas vezes que estava longe a trabalho, mas que logo retornaria, e ele paciente e inocentemente, sempre acreditou em mim.

─ Pare com isso, cazzo Charlotte! Nada disso é culpa sua! Se quer culpar alguém, culpe a mim! Não agi devidamente para ser merecedor de sua confiança, fiz você acreditar que o que tínhamos não era o suficiente para ficar, não sabe o quanto me arrependo por tudo isso, não ter te tornado minha, verdadeiramente.

─ Fabrizio, não só me tornou sua de corpo, mas também de alma, eu fui sua, e ouso dizer que ainda tenho uma parte em mim que é e sempre pertencerá a você ─ sou sincera, não era hora para ter vergonha, e sim de colocarmos as cartas na mesa.

─ Eu sempre fui seu, amore mio ─ me encara amorosamente e eu quase chorei ao ouvir mais uma vez o apelido que tocou o meu coração a alguns anos ─ agora venha, quero que tenhamos mais privacidade e isso será impossível em meio a um restaurante cheio.

─ Eu sempre fui seu, amore mio ─ me encara amorosamente e eu quase chorei ao ouvir mais uma vez o apelido que tocou o meu coração a alguns anos ─ agora venha, quero que tenhamos mais privacidade e isso será impossível em meio a um restaurante cheio

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Una storia d'amore in Italia- EM REVISÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora