Twenty-One

2.3K 149 3
                                    

Um mês e meio depois

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Um mês e meio depois.

APROVEITEI O ESPELHO que ficava apoiado na parede de meu quarto para terminar de arrumar o meu uniforme já posto em meu corpo, quando a gola já está arrumada, consto que eu já estava pronta para mais um dia de trabalho.

O tempo passou tão rápido que ao menos notei que já faziam um mês e meio desde a viajem que mudou a minha vida.

Também fazia um mês e meio desde que eu comecei a trabalhar no adorável café da dona Nina, e até então estava sendo simplesmente incrível.

Além do ótimo ambiente de trabalho, também tinha as minhas colegas que agora eram mais que amigas.

Todas ali demonstravam verdadeiramente o carinho que desenvolveram por mim neste pouco tempo em que estive lá.

A senhora Nina como sempre, um amor de pessoa e ela está sendo como uma mãe para mim, sempre atenciosa e gentil, não só comigo, mas com todas as meninas que trabalham lá.

Após me certificar de que não estava faltando nada, me retiro do quarto e vou para a cozinha, procurando algo para comer antes de sair, algo bem simples mesmo, depois poderia beliscar qualquer coisa lá na cafeteria.

Pronta para iniciar mais um dia, me retiro da casa que moro desde criança com o meu avô, por sorte não precisei me preocupar com moradia, a casa pertencia ao meu avô e agora me pertencia.

Vou o caminho todo, já conhecido por mim, cantarolando uma música qualquer e nem percebo quando chego na cafeteria, o tempo passa rápido quando se está distraída.

Ao passar pela porta de entrada, sorrio ao ouvir o pequeno sino tocar, anunciando a minha chegada.

Dou bom dia para todas ali presentes, e como o café ainda estava vazio, por ser um pouco cedo, trato de começar a trabalhar.

Aproveito para limpar as mesas junto de Lea, que já estava um pouco adiantada pelo fato de ter chegado mais cedo, quando inicio a limpeza, Alina logo me impede, e eu a olho sem entender.

─ Nananinanão, Já esqueceu que hoje é o seu dia de lavar o banheiro? ─ Não vou negar que tinha sim esquecido, limpar os banheiros, e principalmente o masculino era a parte mais detestável, era simplesmente horrível e todas as outras pensavam a mesma coisa.

─ Puxa Ali, somente essa vez ─ peço com um biquinho, mas aparentemente ela não irá dar o braço a torcer, a prova disso foi ela negar rapidamente com a cabeça.

─ Nem vem Charlotte, eu troquei com você da última vez, e outra, fiz a minha unha anteontem e os produtos de limpeza vão acabar de vez com a pobrezinha, o banheiro é todinho seu, Mon Chéri ─ ela sorri zombeteira e eu bufo, aceitando o meu destino final.

Após colocar a minha bolsa em meu pequeno armário no vestuário e colocar um avental por cima do meu uniforme, eu vou para o deposito, onde ficava os produtos de limpeza, os pego, além de pegar é claro, o esfregão.

E resmungando eu entro primeiro no banheiro masculino, o melhor era acabar com o pior primeiro, e depois iria para o banheiro feminino.

Entro no banheiro e fecho a porta por dentro, coloco tudo que estava dentro do pequeno balde sobre o balcão que tinha na parede.

Coloco o esfregão apoiado no canto, e começo a separar os itens do balde tirando o que iria usar primeiro, pego as luvas de borracha as colocando sobre as minhas mãos, e decido começar a limpar o enorme espelho.

Então pego o limpa-vidros e uma esponja, aplicando por cima, e começo a esfregar suavemente aquele espelho imundo, fico me perguntando o que diabos eles fazem aqui dentro que deixa o espelho de tal forma, em estado deplorável.

Após me certificar de tirar todas as manchas sobre o mesmo, eu tiro o resto dos produtos do balde, e o encho de água, jogando-a pela superfície do vidro.

Depois, eu o encho novamente com água, a jogando pelo chão do banheiro, e venho com o produto, o jogando também.

Porém eu acabo exagerando, virando literalmente o vidrinho todo, na hora não me preocupei, mas passou em minha mente uma breve lembrança da Nina dizendo para não usa-lo muito por ser um produto muito forte.

Isso foi o suficiente para que eu começasse a sufocar diante do cheiro que estava acumulado ali pela porta estar fechada, e tonta eu tento caminhar até a saída, falhando miseravelmente, e depois não sinto nada além de meu corpo caindo no chão antes de apagar.

Isso foi o suficiente para que eu começasse a sufocar diante do cheiro que estava acumulado ali pela porta estar fechada, e tonta eu tento caminhar até a saída, falhando miseravelmente, e depois não sinto nada além de meu corpo caindo no chão ante...

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Resmungo ao sentir algo gelado em meu rosto, e ao colocar a mão em meu rosto consigo distinguir que era algo líquido e aos poucos vou despertando, sem fazer a mínima ideia do que estava havendo.

─ Ela está despertando! ─ por estar meio atordoada eu não consigo distinguir a dona da voz, e ao me apoiar em algo, ou alguém, eu consigo ver quem era, a Mila quem havia falado.

─ Graças a Deus acordou! Desculpe não ter ido no seu lugar, Lotte! Isso tudo é culpa minha! ─ Alina fala se aproximando de mim e aparecendo em meu campo de visão, claramente chateada.

─ O-o que, o que houve? ─ pergunto ainda alheia a tudo.

─ Alina te encontrou desmaiada no banheiro masculino, que aliás estava com cheiro extremamente forte, eu disse para terem cuidado com aquele produto! ─ Nina dá um sermão.

─ Desculpe dona Nina, eu acabei derramando sem querer o vidrinho todo no chão e quando percebi o que tinha feito já era tarde demais, só me lembro de cair ─ falo explicando para ela e as outras que estavam amontoadas ao meu redor.

─ Está tudo bem querida, mas só por precaução, acho que deveria ir ao médico, só para garantir que está tudo bem contigo ─ ela fala fazendo um carinho em meu rosto.

─ Não preciso ir ao médico, está tudo bem comigo, não foi nada ─ falo tentando a convencer, mas não tinha jeito, visto que todas estavam do seu lado.

─ Não me faça falar novamente Charlotte, não é normal você desmaiar daquele jeito, e eu não estou pedindo que vá, eu estou mandando, como a chefe que sou, estou mandando você ir ao médico, agora mesmo ─ ela fala seriamente ─ da onde já se viu? com saúde não se brinca mocinha.

─ Ela está certa, Lotte ─ Lea fala concordando com o que a nossa chefe falava.

─ Sim, não custa nada você ir apenas para confirmar se está bem ou não ─ Ambre é quem fala dessa vez.

─ Eu irei com você ─ Alina fala de repente ─ é claro, se a chefe permitir ─ ela diz a última parte sorrindo persuasiva.

─ Pode ir com ela Alina, apenas garanta que a nossa menina fique bem ─ Alina manda um joinha para ela, e me ajuda a levantar, me levando para o vestuário e me ajudando a trocar de roupa, e depois a espero trocar de roupa para enfim sairmos.





Tô vendo você ir pro próximo capitulo sem curtir em, a autora tá de olho.

Una storia d'amore in Italia- EM REVISÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora