Sixty-Five

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VINCENZO ACABOU ACOMPANHANDO o seu primo porta afora, nos deixando dentro da residência

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VINCENZO ACABOU ACOMPANHANDO o seu primo porta afora, nos deixando dentro da residência. Aparentemente, ele tinha uma conversa pendente com o Giovanni, e assim aproveitando o momento a sós.

Os segundos seguintes foram de extremo silêncio.

Sua saída da casa me acarretou uma série de sentimentos, todos ocasionados principalmente pela conversa anterior.

A pergunta de como ocorrerá essa tão receosa conversa me assombra.

Seus pais vão gostar do Luigi? Vão trata-lo bem?

─ Lotte? ─ uma doce voz atrai minha atenção, até então não havia notado que encarava atentamente a parte de entrada desde que os dois italianos haviam se retirado, a minutos atrás.

─Sinto muito, falou alguma coisa? ─ me viro para a dona da voz, Alina, que suaviza sua expressão ao notar a minha falta de atenção.

─ Estávamos comentando o quão vermelha Lea ficou, na presença do primo bonitão ─ Ambre brinca fazendo Lea ao seu lado bufar.

─ Eu não estava vermelha, apena nunca ninguém me tratou daquela forma, foi... Diferente ─ desvia o olhar para a janela. Agora sim sou rosto havia ganho uma coloração mais avermelhada.

Eu a compreendia completamente, já que era exatamente assim como eu me sentia.

Mesmo em suas duas versões, Vincenzo sempre me tratou com delicadeza e amor.

Assim como eu tenho certeza de que será com ela. Deu pra notar que mesmo com somente um olhar, os dois haviam criado uma ligação especial.

Giovanni não tem cara de quem deixaria algo assim passar.

Pelo menos é o que eu espero, e sei que Lea também.

Mas sei que esse não era exatamente o assunto que queriam falar.

Estavam tentando descontrair o ambiente gélido que havia ficado após a retirada dos dois.

─ Está tudo bem! ─ decido pontuar. Eu agradecia o que estavam tentando fazer, mas o melhor era encarar a atual realidade.

─ Charlotte... ─ suspiro fechando e abrindo os olhos rapidamente.

Eu não quero assumir em voz alta o quão receosa e ansiosa estou. Não quero deixar a entender que sou alguém fraco e frágil.

─ Não, não! ─ interrompo Nina que agora participava da conversa. Ao mesmo tempo meu estomago embrulha, me fazendo começar a suspirar superficialmente ─ Eu estou bem! ─ meu tom elevado atrai a atenção do Luigi.

─ A mamãe 'ta se sentindo mal? ─ Luigi larga o Otto ao se levantar e vir rapidamente em minha direção, suavizo minha expressão quando se aproxima de mim e eu agarro seu corpinho em um abraço.

─ A mamãe estava um pouquinho, mas agora estou me sentindo melhor, não precisa se preocupar, meu bem ─ deixo um selinho em sua cabeça, me deliciando com o aroma gostoso de seus fios negros, amava o seu xampu de uvinha.

Una storia d'amore in Italia- EM REVISÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora