ALGUMAS SEMANAS HAVIAM se passado desde o dia do passeio, e como sempre, estava indo em direção ao café para mais um dia de trabalho normal, junto do Luigi.
Quando chegamos em frente ao café, eu pago o motorista, saindo do táxi junto com o Luigi, que animadamente se despede de seu mais novo amigo feito em dez minutos de viajem, como ele conseguia?
Sorrindo, nós entramos no café ainda vazio, exceto pelas minhas garotas favoritas que ocupavam cada uma um assento na bancada, e saindo de abraço em abraço, Luigi cumprimenta todas as suas titias.
Vendo que faltavam um pouco mais que quinze minutos para abrirmos, decidimos agilizar o trabalho, Ambre e Mila foram colocando os doces que já estavam prontos, na vitrine e Lea, Alina e eu fomos limpando as mesas e mesmo limpando todos os dias depois do expediente, nós gostávamos de passar o pano rapidamente, para tirar os resíduos de poeira.
Em seguida, estávamos varrendo rapidamente, como sempre.
Enquanto isso, Luigi estava no escritório junto de Nina, provavelmente jogando algum joguinho no computador, uma vez ou outra eu deixava isso acontecer.
Claro que sempre com um adulto ao lado, o supervisionando, Luigi não era de mexer em celular ou computador, mas quando acontecia, era o mais restrito possível, então não era sempre que ele queria, uma vez na vida praticamente, o mesmo preferia brincar com os seus carrinhos, com o Otto ou até mesmo desenhar em seu caderninho.
Quando por fim terminamos de limpar tudo, faltava no mínimo uns três minutos para abrirmos, quando o tempo passa, os clientes começam a chegar, e no meio da pequena multidão, estava Oliver, que estava bem animado está manhã, parecendo ter ganhado na loteria.
─ Ora Oliver, o que aconteceu para você ficar tão animado? Irá ficar a sós com a chefa? ─ Lea ri e ao mesmo tempo, nos a acompanhamos, a última vez que o vi assim tão animado foi quando o Luigi o chamou de vovô pela primeira vez.
─ Não, dessa vez não ─ ri enquanto revirava os olhos.
─ Diga logo o motivo de tanta animação, homem! ─ Alina manda, tanto ela, quanto nós estávamos extremamente curiosas.
─ O filho mais velho de um grande amigo meu vem me visitar na próxima semana, faz um bom tempo desde que o vi, então estou muito animado ─ sorri, e o motivo atraiu a atenção das meninas.
─ Ele é solteiro? ─ Ambre questiona.
─ Não sei, mas pelo o que me lembro sim ─ Oliver responde na maior inocência.
─ E bonito? Ele é bonito? ─ Lea questiona rapidamente.
─ O Vincenzo é muito atraente para a idade que tem ─ responde Lea e isso foi o suficiente para todas surtarem e começarem a planejar a chegada do tal Vincenzo.
Não tinha o menor interesse em participar desse planejamento, não é como se só existisse esse homem na face da terra.
Elas ao menos o conheciam, não sabia sobre a sua aparência, sobre o seu caráter, não sabiam absolutamente nada dele, somente o nome.
─ Já deu para entender que estão animadas com a chegada desse homem, agora será que podem falar de outro assunto?! ─ perco a paciência após Ambre questionar mais uma vez sobre o Vincenzo, não somente ela, como as outras também.
─ Charlotte, não seja rabugenta, nós apenas queremos conhecer melhor o amigo do Oliver ─ Alina me repreende, voltando a sorrir para o Oliver, que estava sentado a sua frente na mesa.
─ Você quer conhecer é outra coisa, isso sim! ─ resmungo baixinho.
─ O que disse? ─ Mila me olha sem entender.
─ Não foi nada ─ reviro os olhos, ela apenas dá de ombros e retorna a atenção para o Oliver.
Enquanto fazia uma coisa ou outra, não pude deixar de prestar atenção na conversa.
─ Conheci o pai dele quando era mais jovem, desde então viramos amigos, o Vincenzo, ele vinha aqui anos atrás com bastante frequência, mas parou de faze-lo quando assumiu os negócios da família, recentemente recebi uma ligação sua de que ele estará na cidade e que iria me visitar ─ depois disso não ouvi mais nada.
Eu tinha muito mais o que fazer do que ficar escutando a conversa alheia.
Depois de trabalhar praticamente sozinha, pois as bonitas mal conseguiam prestar atenção ao trabalho, eu faço uma pausa, me sentando ao lado do Luigi que estava desenhando sobre uma das muitas mesas do café.
Ainda não dava para distinguir detalhadamente o seu desenho, mas para uma criança de três anos, seus desenhos eram bem precisos, Luigi tinha uma boa coordenação motora.
Ele já era um pouco mais desenvolvido que as crianças na sua idade, ele já conseguia praticar atividades sozinhos, como comer, as vezes se vestindo sozinho ou até mesmo uma vez ou outra ele tomava banho sozinho, além também do seu tamanho, Luigi aparentava ter pelo menos quatro anos e meio.
Quando o meu expediente acaba, arrumo as minhas coisas e as do Luigi que estavam sobre a mesa, em seguida vou para o vestiário, trocando de roupa e ao sair, noto que seria a primeira a sair, já que a conversa paralela continuava, principalmente agora que o café estava vazio.
Pegando o Luigi no colo, vou caminhando para fora do café com ele nos braços, quando chego no ponto de táxi, pego um, minutos depois parando em frente a minha casa, pago o motorista e logo entro em casa.
Luigi já estava alimentado, então apenas preparo um leite quente para mais tarde, era assim que ele se alimentava, comia algo normal pelo dia, mas na madrugada costumava tomar mingau.
Em seguida, lhe dou um banho colocando nele um pijama fofinho de urso, por uma preferência sua de dormir comigo está noite, o coloco sobre a minha casa, acomodando-o junto do Otto, e depois de lhes dar um beijinho de boa noite - em cada um - vou em direção ao banheiro, pronta para um bom banho.
Minutos depois eu retorno para o meu quarto, me deitando sobre a cama e me aconchegando ao meu filho, e antes de pegar definitivamente no sono, fico lhe fazendo cafuné, até conseguir dormir.
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Una storia d'amore in Italia- EM REVISÃO
RomansCharlotte consegue a viajem dos seus sonhos, ir para a Itália estava sendo realmente incrível, tanto nos lugares, como nas pessoas que conheceu, inclusive um amor, ela conhece o amor da sua vida em um dia qualquer como os outros, se apaixona, e lá v...