Sixty-One

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A FICHA DE QUE EU havia retornado ainda não havia caído

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A FICHA DE QUE EU havia retornado ainda não havia caído. E foi só quando tirei os pés do jato particular que me toquei.

Eu havia retornado, eu estava de volta ao lugar que me fez feliz em tão poucos dias.

Na primeira vez em que estive aqui, conheci alguém que mudou totalmente a minha vida.

Na segunda, eu retornei para encontrá-lo outra vez.

E na terceira, eu retorno junto a ele.

─ Amor? ─ sou tirada de meus pensamentos ao ouvir a voz do dono do meu coração. Me viro.

Encaro o mesmo que para em minha frente com o Luigi adormecido em um de seus braços e no outro ele puxava uma bagagem pequena de rodinhas.

─ Desculpe, você me perguntou alguma coisa? Estava perdida em pensamentos ─ sorrio justificando. E com um simples olhar, ele entende tudo.

─ Eu entendo, também estava pensando na mesma coisa ─ começamos a caminhar, a fim de alcançar os outros ─ Diga amor, como anda o seu italiano? Espero que melhor ─ sorri provocante.

─ Eu andei praticando durante os anos, se quer tanto saber ─ estreito os olhos para ele.

Não era mentira, tive muito tempo para praticar nesses anos, talvez não tão bem como quem já fala a anos, mas pelo menos eu consigo entender caso alguém me xingue.

Então sim, eu arrisco dizer que estou fluente.

─ sabe, o Fabrizio teria gostado de ver isso acontecendo anos atrás.

─ Nós juntos?

─ Isso também. Mas o que quero dizer é que ele teria gostado de ter conseguido te reencontrar e te trazer de volta para onde nunca deveria ter saído ─ desvio o olhar sentindo o meu coração bater violentamente, assim como o de uma adolescente apaixonada.

─ Como sabe que aqui é o nosso lugar? ─ ele sabia que eu me referia a mim e ao Luigi ─ não me vejo saindo da França.

─ Vou relevar porque acabamos de pousar, mas em breve você terá uma noção de que o lugar de vocês é comigo, apenas ─ pisca pra mim e sai da frente. Me deixando com uma cara de tacho.

Como ele fala algo assim e sai normalmente?

Tive que me apressar para alcança-los com a minha mala - e do Luigi também - avançando no corredor, vejo todos ao redor de um só celular.

O que tanto olhavam?

Segundos depois, Vincenzo os alcança e logo em seguida, eu também.

─ O que tanto fazem aí? Por que pararam? ─ sou a primeira a perguntar.

─ Ah, estamos vendo a melhor opção de hotel para todos ─ Mila balança o celular em mãos. Vincenzo ri.

─ Qual a graça? ─ Lea franze o cenho.

Una storia d'amore in Italia- EM REVISÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora