Fifty-Nine

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TENTANDO RACIOCINAR NAS respostas que darei para as suas perguntas, por fim faço contato visual com Ambre

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TENTANDO RACIOCINAR NAS respostas que darei para as suas perguntas, por fim faço contato visual com Ambre.

─ Apenas pergunte logo ─ me seguro para não revirar os olhos.

─ O que teria acontecido caso eu não tivesse chegado aqui? ─ é tão direta que me fez rir por dentro.

─ Nada! Não teria acontecido nada, Ambre ─ não lhe dou chance de retrucar e fujo do vestiário.

─ Não irá se safar desta conversa, Charlotte! ─ tomo um susto ao ouvir sua voz atrás de mim, ela claramente havia me alcançado.

─ Jesus Ambre! Apenas esqueça o que viu ─ praticamente suplico, era questão de tempo de mais alguém aparecer e escutar a conversa.

─ Por hora eu esquecerei, mas depois eu quero saber de tudo e com detalhes! ─ estreita os olhos para mim e sai, me dando a chance de soltar a respiração que eu ao menos havia notado que estava prendendo.

Quando me recomponho e retorno para onde os outros estavam, noto que diferente da Eleonor, o Vincenzo já não estava mais aqui, aparentemente havia ido embora.

Oliver também havia ido embora, talvez os dois haviam saído juntos?

Segundos depois noto também a ausência do meu filho, a alguns dias atrás eu teria surtado, mas eu tinha que depositar confiança, sei que o Vincenzo jamais faria algo que o colocasse em perigo.

E era bom para uma futura relação entre os dois que eles passassem um tempo juntos.

O mais estranho foi ver que nenhuma das meninas questionaram sobre o fato de eu estar tranquila que o Luigi havia saído com um "estranho".

Não mais estranho que esse fato, no caso.

Colocando esses pensamentos para escanteio, sem mais delongas, me preparo para iniciar o trabalho sob os olhares nada discretos de Ambre, ela queria se certificar de que eu não esqueceria de nossa "futura" conversa.

O que é bem difícil de acontecer, na minha humilde opinião.

Como o movimento estava bem fraco hoje - acredito eu por ainda estar um pouco cedo - não me importei da Alina estar meio avoada por conta da italiana presente.

Afinal, eu quem insisti para que a mesma aparecesse.

Que tipo de amiga eu seria se atrapalhasse o flerte desajeitado das duas?

Juro que eu tentei não xeretar, mas foi impossível quando passei ao lado e escutei um "de todos os lugares que visitei até agora, esse está sendo o meu favorito".

E ela falou sem desgrudar os olhos da Alina.

Fiquei me segurando horrores para não surtar, e olha que as palavras nem foram para mim.

Charlotte, já chega de escutar a conversa alheia, se afaste já!

Foram essas as palavras que o meu subconsciente me disse, perdão, mandou*

Una storia d'amore in Italia- EM REVISÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora