Fifty-Four

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POUCOS DIAS SE PASSARAM, talvez no máximo dois, desde a última vez que vi o Vincenzo, havia questionado sugestivamente ao Oliver sobre o seu paradeiro e o mesmo me assegurou de que estava tudo bem e que ele estava ocupado com algo relacionado ao t...

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POUCOS DIAS SE PASSARAM, talvez no máximo dois, desde a última vez que vi o Vincenzo, havia questionado sugestivamente ao Oliver sobre o seu paradeiro e o mesmo me assegurou de que estava tudo bem e que ele estava ocupado com algo relacionado ao trabalho.

Enquanto o Luigi brincava na sala com os seus brinquedos, eu preparava o nosso almoço.

O cardápio em si não era um de seus favoritos, pelo contrário, assim como a metade da população infantil, Luigi odiava legumes, e já tinha um tempo que eu estava tentando mudar isso.

Estava cortando um pimentão verde - que estava sob uma tábua de madeira - em rodelas finas, quando termino, coloco tudo em um recipiente, estava quase fazendo a mesma coisa com a berinjela quando ouço a campainha tocar, significava que era alguém estranho, já que quase nunca a campainha era tocada.

No desespero do Luigi atender a porta sozinho, acabo jogando tudo sobre a pia e corro para atender a porta antes do Luigi, tanto que acabo nem limpando as mãos no processo.

─ Não atenda a porta, Luigi! ─ por sorte, ele havia acabado de chegar perto da porta ─ volte a brincar, amor ─ e assim ele o faz.

Pela surpresa e por não estar esperando, acabo dando uma boa encarada na pessoa do lado de fora da casa.

─ Você deve ser a Eleonor, certo? ─ dessa vez, ela é quem fica surpresa, mas assente com a cabeça ─ como eu posso ajuda-la?

─ E-eu, me perdoe por aparecer aqui assim, mas eu tinha que me desculpar pelo mal entendido do outro di- ─ a interrompo, ela parecia um pouco tensa.

─ Você quer entrar? ─ sorrio e ela retribui ainda surpresa, acho que ela esperava uma reação diferente.

Lhe dou espaço e ela entra, em seguida eu fecho a porta, enquanto caminhávamos ela tenta de novo.

─ Como eu estava dizendo, eu realmente si- ─ se interrompe arregalando os olhos ao ver o Luigi brincando na sala.

─ Eleonor, esse é o Luigi ─ o mesmo nos encara ao ouvir seu nome ser citado ─ vem cá filho ─ o chamo e ele se levanta, caminhando até nós sem tirar os olhos da mulher ao meu lado.

─ Oi ─ Luigi acena com a sua mãozinha.

─ Oi Luigi, eu sou a Eleonor e é um prazer te conhecer ─ se inclina na sua altura, recebendo um abraço do mesmo, a coitada não parava de se surpreender, ela me encara um pouco chocada, antes de abrir um sorriso.

Quando termina o abraço, Luigi acena novamente, retornando para os seus brinquedos espalhados.

─ Ele se parece muito com o Vince ─ arqueio uma sobrancelha e ela pareceu notar ─ Oh, é só um apelido, inclusive, pode me chamar de Leo.

─ Tudo bem Leo, pode me chamar de Lotte então ─ sorrio ─ antes de você chegar, eu estava fazendo o almoço. Vem, vamos para a cozinha ─ eu a guio enquanto ela me seguia, mas não tinha muito mistério, era o cômodo ao lado do da sala.

Una storia d'amore in Italia- EM REVISÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora