Thirty-Nine

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Passando aqui primeiro para avisar que o meu TOC não me permite escrever de uma forma mais infantil, então estejam avisados(a) de que as falas do Luigi saíram como a de um adulto normal, apenas imaginem que é uma criança de três anos falando.

Passando aqui primeiro para avisar que o meu TOC não me permite escrever de uma forma mais infantil, então estejam avisados(a) de que as falas do Luigi saíram como a de um adulto normal, apenas imaginem que é uma criança de três anos falando

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Alguns anos depois...

DESPERTO AO SENTIR um pequeno peso sobre o meu corpo, sorrio de olhos fechados ao distinguir quem era.

Luigi havia completado três anos a alguns meses e além de ser uma das crianças mais sapecas que já conheci na vida, era também uma das mais extrovertidas, fazia amiguinhos em qualquer lugar, não importava a idade.

Mesmo já sendo um pouco grande e tendo o próprio quarto, Luigi amava dormir em minha cama junto a mim, e era impossível lhe dizer não quando o mesmo aparecia com o seu olhar de cachorrinho sem dono.

─ Mamãe? ─ o ouço me chamar enquanto tentava abrir um de meus olhos, tento segurar o sorriso ao ouvi-lo me chamar de "mamãe".

Poderia passar anos, mas sempre me sentiria como na primeira vez que ouvi, era uma sensação maravilhosa ser chamada assim por um pequeno ser que precisava de mim e dos meus cuidados.

Apenas finjo estar dormindo, quem sabe o Luigi não me deixa dormir mais um pouquinho?

─ Mamãe?! ─ me chama novamente, subindo em mim e pulando como se estivesse em algum cavalinho.

Isso me fez abrir rapidamente os olhos, o encontrando com o rosto próximo ao meu com um enorme sorriso sapeca em seus lábios.

Rapidamente me lembro de seu pai, assim como o sorriso, os olhos e os cabelos negros também eram idênticos ao dele. O carreguei por nove meses no ventre, meio injusto não é?

─ Já estou acordada Luigi ─ finjo me levantar para sair da cama, mas o viro, ficando em cima dele - sem apoiar o meu peso - para não machuca-lo ─ mamãe agora vai dar o troco ─ começo a fazer cócegas, lhe arrancando uma doce gargalhada.

Após uma breve sessão de risadas, agora estávamos na cozinha, enquanto Luigi estava sentado sobre a bancada, eu estava procurando os ingredientes para as suas panquecas, o pequeno as adorava, principalmente com geleia de framboesa, em as suas preferidas.

─ Amor, o que vai querer nas suas panquecas? ─ o questiono enquanto me virava para ele, nem precisou pensar para gritar animadamente sua resposta.

─ FRAMBOESA! ─ solto uma risada fraca diante de sua animação e começo a procurar o pote da geleia.

Para o meu azar, o pote estava vazio, certamente devo ter me esquecido de preparar mais, visto que também não encontrava o pote com as framboesas frescas - provavelmente haviam acabado - então, pensando em outra alternativa, decido mandar uma mensagem para a dona Nina, tenho certeza de que lá, tem a bendita geleia.

Mesmo dizendo que não tinha necessidade e que eu mesma já levaria as panquecas prontas, Nina diz que ela mesmo iria preparar para quando o pequeno chegasse.

Deixando o celular de lado, pego o pequeno na bancada, indo em direção ao banheiro.

─ Mas, e as panquecas, mamãe? ─ questiona confuso enquanto apontava para a cozinha.

─ Lembrei que a vovó Nina fez algumas panquecas especialmente para você, meu bem, e não queremos deixar a vovó triste, não é? ─ ele nega rapidamente com a cabeça, me fazendo rir baixinho.

Até poderia lhe dar outra coisa para comer, mas as panquecas são as únicas coisas que o Luigi come pela manhã.

Já havia tentado lhe apresentar outras comidas, mas nunca obtive sucesso, na maioria das vezes, o mesmo ficava assim durante o dia todo, então não queria arriscar.

Enquanto lhe dava banho - e tomava um também praticamente - eu começo a lavar os seus sedosos cabelos negros, quando termino, eu escolho suas roupas, colocando-o para assistir algo enquanto eu tomava o meu, quando estou por fim pronta, saio de casa segurando a sua mãozinha, esperando um táxi em frente.

Enquanto lhe dava banho - e tomava um também praticamente - eu começo a lavar os seus sedosos cabelos negros, quando termino, eu escolho suas roupas, colocando-o para assistir algo enquanto eu tomava o meu, quando estou por fim pronta, saio de cas...

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─ Até mais, senhor ─ Luigi se despede do motorista já do lado de fora do automóvel, acenando animadamente para ele, que também acena.

O pequeno ao menos o conhecia mas já havia feito amizade com o mais velho durante os doze minutos no carro de lá para cá.

Foi o caminho inteiro conversando com ele, sobre diversos assuntos.

O meu filho tinha um enorme carisma e encantava a todos que o conhecia, principalmente por ser bastante sociável e alegre, coisa que ele não havia puxado de mim, já que eu era praticamente o oposto.

Luigi corre animadamente para entrar na cafeteria - que já estava movimentada por alguns clientes - inclusive o Oliver.

Já havia mais ou menos dois anos desde que ele e Nina começaram um relacionamento sério, era adorável ver os dois juntinhos.

Lembro que foi muito complicado para o Oliver conquistar a Nina no começo, ela era completamente impossível, por sorte o Oliver não desistiu e estão juntos até hoje.

─ Luigi! Não corra! ─ o advirto mas ele ao menos me deu ouvidos, correndo em direção ao Oliver, que abriu os braços ao vê-lo.

─ Vovô Oliver!! ─ Luigi exclama pulando em cima dele, e Nina que estava no balcão, dá a volta ficando ao nosso lado.

─ Ora, e a vovó? Eu também não ganho um abraço desses? ─ um biquinho surge em seus lábios o fazendo largar o Oliver e pular em seus braços rapidamente ─ que abraço gostoso, meu bem ─ aumenta a intensidade do abraço, fazendo o Lulu reclamar.

─ Vovó, tá me apertando demais! ─ reclama fazendo uma careta, nos fazendo rir.

Nina não o solta, então ele me encara suplicando por ajuda.

─ Socorro mamãe, a vovó está me apertando demais! Eu já sou um menino grande, não posso ficar muito tempo abraçado com uma menina! ─ argumenta e quando Nina por fim o solta, o mesmo pula para os meus braços, nos fazendo rir alto.

─ Então quer dizer que o mocinho não pode ficar muito tempo abraçado com meninas, mas pode ficar nos braços da mamãe?! ─ questiono enquanto encostava o meu nariz no seu, fazendo um carinho.

─ Claro que sim! ─ aparentemente fiz uma pergunta besta em sua visão ─ a mamãe não é igual as outras meninas, a mamãe é só a mamãe ─ finjo que entendi o seu raciocínio e faço sinal para a Nina trazer o seu café da manhã.

Em seguida, me sento no balcão com o mesmo, o sentindo colocar a cabeça na curva do meu pescoço, ficando ali mesmo, isso é, até a avó vir com o prato de panquecas.

Os seus olhos brilham de felicidade ao ver o café da manhã favorito, enquanto sorria, eu o ajudo a comer, e mesmo comendo a mesma coisa, todas as manhãs, ele o fazia com a maior felicidade do mundo.











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Una storia d'amore in Italia- EM REVISÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora