Sixty-Three

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ACORDO RESMUNGANDO AO sentir a luz solar totalmente em meu rosto

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ACORDO RESMUNGANDO AO sentir a luz solar totalmente em meu rosto.

Quando decido abrir os olhos, vejo o motivo, havíamos esquecido das cortinas abertas.

Colado ao meu corpo, estava o Vincenzo, o Luigi sequer se encontrava no quarto, me batendo um desespero.

A casa era enorme, e se ele acabar se perdendo?

─ Vincenzo.... Vincenzo! ─ o cutuco, o escutando resmungar, ao contrário de mim, ele demorou um pouco para vir dormir ontem ─ Acorde!

─ Hum, o quê foi? ─ me responde sem abrir os olhos.

─ O Luigi! Onde ele está?! ─ por mais que eu tente, meu tom ainda saiu como o de uma mãe em desespero.

─ Oliver e Nina iam sair, Luigi pediu para ir junto, então, eles pediram permissão para passearem com ele ─ solto o ar que prendia.

─ Por que não me avisaram? ─ não quis parecer chateada, porque eu não estava, eu só fiquei preocupada.

─ Nós tentamos, mas o seu sono estava muito pesado, você não acordou por nada ─ solto um "ah" como resposta ─ agora podemos voltar a dormir? ─ me puxa para si e eu me afasto.

─ Tenho que levantar, não posso ficar pra sempre nessa cama ─ ele me puxa novamente ─ Vincenzo! ─ resmungo com o seu braço envolvido na minha cintura.

─ Você tem que ficar aqui comigo! ─ começa a beijar o meu rosto.

─ Eu até gostaria, mas assim não conseguirei aproveitar o dia ─ o empurro um pouco para longe de mim, me levantando rapidamente em seguida ─ aliás, quando foi que você veio para a cama dormir? ─ estreito os meus olhos.

─ Um pouco antes do Luigi sair ─ desviar o olhar do meu.

─ E isso foi?...

─ A umas quatro horas atrás ─ verifico o horário no meu celular, tendo a surpresa de ver que era meio dia. O encaro rapidamente.

─ Você passou a noite em claro, Vincenzo Ferrari?!! ─ parto pra cima dele, o estapeando enquanto ele desviava ─ tem noção do quão prejudicial isso é?

─ Isso aí eu não sei, mas se for fazer você montar em mim assim, vou continuar fazendo ─ faz graça e eu bufo, dando-lhe um último tapa, saindo de cima dele em seguida.

─ Não comece com brincadeiras! Não quero que isso se torne rotineiro ─ respondo baixo. Desde que chegamos, ele só sabe trabalhar, sua única pausa foi quando estávamos em seu escritório.

─ Não se preocupe meu bem, estou acostumado ─ me lança um último olhar amoroso, antes de eu deixar o quarto, comigo ali, ele não descansaria nunca.

Não tinha como não me preocupar, era nítido que ele estava cansado.

Desço as escadas despreocupadamente, Luigi estava passeando com os seus avós, Vincenzo estava prestes a dormir, só me restava ver o que as meninas estavam aprontando.

Una storia d'amore in Italia- EM REVISÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora