Charlotte consegue a viajem dos seus sonhos, ir para a Itália estava sendo realmente incrível, tanto nos lugares, como nas pessoas que conheceu, inclusive um amor, ela conhece o amor da sua vida em um dia qualquer como os outros, se apaixona, e lá v...
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E COMO O PLANEJADO, o tão aguardado dia havia chegado.
Talvez aguardado não era a palavra correta para hoje, e sim temido.
Já que havia mais motivos para ser a segunda opção.
Como descrever em palavras que eu não estava nenhum pouco animada ou ansiosa para hoje?
Sei que em minha situação, cada dia que passa é a mesma coisa que tortura, não saber o que vai acontecer a seguir, ou ter que esperar por determinado momento.
Só iria conhecer a família do homem que me deu tudo, então, por que tanta aflição?
A verdade, é que a pressão era enorme.
Uma primeira impressão é tudo, e isso não se pode mudar.
Luigi conhecerá seus avós de sangue, mesmo que não saiba de antemão quem sejam, ainda são seus avós e eu sei disso, o Vincenzo sabe disso.
Sabíamos disso, mas seus pais não sabiam.
E por conta disso, suas reações seriam baseadas de acordo com a primeira impressão que terão de nós e não por um laço sanguíneo que liga o meu filho a eles.
Talvez seja esse o motivo da minha inquietação.
─ Vai acabar me deixando tonto, amor ─ paro de andar em círculos quando percebo que estou fazendo-o. Me viro o encarando ─ apenas, relaxe.
─ Eu sei que eu deveria, tá legal? Mas eu não consigo simplesmente relaxar, vou conhecer os seus pais, Vincenzo ─ ao contrário de mim, ele exalava confiança, ou ao menos era isso que ele deixava transparecer.
─ Conhece-los não é o fim do mundo, são meros mortais assim como nós dois ─ se levanta da cama onde estava e caminha até mim, segurando-me pela cintura, meu olhar cai sobre o seu torço nu ─ não tem motivos para não gostarem de você, ou do nosso filho ─ tenta me acalmar.
Eu tento ficar calma com suas palavras, mas meu corpo parecia não querer obedecer.
─ Acha que essa roupa está legal? ─ minha voz soa baixa, fazendo-o ouvir somente por estar perto o bastante.
Sem ao menos se afastar para analisar o tecido que me vestia, ele me responde, olhando em meus olhos.
─ Você está magnífica, assim como ontem, como anteontem e todos os dias anteriores a ele ─ um sorriso aparece em meus lábios instantaneamente, assim como em meu coração que dá um enorme salto.
─ Mentiroso, você ao menos se lembra o que eu estava vestindo ontem ─ acuso e ele estreita os olhos, levando como um desafio.
─ Está falando da linda saia jeans que modelou os seus quadris perfeitamente? E aquela blusinha azul turquesa que realçou seus seios, os deixando tão deliciosos quanto antes? ─ arfo. Ele se lembra, muito bem até.
