Emma Green
Eu estava bêbada. Jesse parecia querer pedir todas as bebidas alcoólica do bar onde estávamos e elas não paravam de vir, provamos quase todo o cardápio do bar e ainda sim não estávamos querendo parar.
Estava bebendo algo com suco de mirtilo e vodka, era tão docinho que eu podia tomar como água e mesmo assim não ia enjoar nunca. Aquela bebida tinha me conquistado e estava chamando apenas de bebida azul.
-Por que isso é azul?- Jesse fala fino.
-É de mirtilo.- cutuco o braço dele.
-O que é mirtilo?- ele soluça.
-É a fruta.- tento explicar.- A fruta que....aquela que.....a fruta...
-Hãn?- ele começa a rir.
-Mirtilo.- falo com raiva.
-Onde?- ele olha envolta rapidamente.
-Não, imbecil.- mexo a cabeça dele para meu copo.- Mirtilo.
-Na bebida?- ele franze as sobrancelhas.
-Foi você quem pediu.- apoio as mãos no balcão.
-Foi?- ele ri.
-Me irritei.- faço bico e volto a beber.
-Ei, seu viado.- alguém chega atrás de nós.- Eu já falei que não é para voltar aqui.
-Eu vou onde eu quiser...
-Mas agora não está mais com seu grupinho.- ele toca o ombro de Jesse.- Quero que saia do meu bar...
-Ou o que?- me levanto.
-Emma...
-Olha, ela tem mais masculinidade que você.- ele ri.
-É, e é com ela que eu vou enfiar essa homofobia toda no seu cu.- sorrio.
-Princesa, por que você não senta que a gente conversa depois, hein?- ele toca meu queixo e pisca para mim.
-Não, eu quero falar agora.- agarro a blusa dele e o bato contra o balcão.
Jesse pega o que estava ao lado dele e começa com os socos, agarro os cabelos do cara e começo a bater seu rosto várias vezes no mesmo canto. Até que eu veja o sangue pingar do balcão.
-Ele é meu amigo.- sussurro.- E você não vai ser homofóbico com ele nunca mais na sua vida de merda.
-Sua vadia.- ele agarra meus cabelos e grito.- Ninguém lhe ensinou modos?
O jogo vira e logo eu estou no chão, sinto meu rosto doer e sangue se acumular rapidamente na minha boca. Me curvo em posição fetal quando ele chuta minhas costelas várias e várias vezes.
-Você não é nada.- ele agarra meu tornozelo.- Coloquem o viado no porão, eu vou me divertir um pouco com ela.
Ele começa a me arrastar e quase não tenho muita consciência, tiro o celular do bolso discretamente e aperto no botão vermelho que H falou que apertou uma vez e Jake chegou correndo.
Largo o celular e vejo que ele me arrastou para um escritório, solto um gemido de dor baixo quando ele me puxa e me força meu corpo para ficar de bruços na escrivaninha desorganizada dele.
-Não pode fazer isso...
-Vocês começaram.- ele começa a tentar descer minha calça.- Quando os Ballard-Hunt chegarem, eu vou dizer que tive que matar vocês. Se eles chegarem.
-Homem de pouca fé.- começo a arrastar a mão até um abridor de cartas.
-Não, não.- ele segura meu pulso e amarra no outro com algo que me machuca.- Você vai ficar bem quietinha.
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De Repente Ela - 4° Geração.04
RomanceJake Ballard-Hunt sempre gostou de adrenalina, praticamente cresceu na pista, um lugar criado por seus pais como ponto de corrida e negociações fixo para corredores e para mafiosos. Repentinamente, uma mulher aparece. Ela tem um plano por trás e o ú...