Conversa

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Jake Ballard-Hunt

Ando de um lado para o outro e vejo que Emma está sentada no sofá de couro que eu comprei para a sala de jogos que estávamos agora. Ela está com uma compressa gelada na cabeça e parece estar chateada.

-Emma...

-O que a gente estava pensando?- ela fala rouca.- Você lembra de alguma coisa?

-Não, eu só lembro de você estar com sorte nos dados e de beber muito.- explico parando na frente dela.

-Eu só lembro de você querer pizza e a gente descer.- ela respira fundo.- Foi culpa sua...

-Como isso é culpa minha?- arregalo os olhos.

-Você quis ir comer pizza! A gente só desceu de novo por que você quis!- ela levanta e então senta de novo.- Bosta.

-Você tá bem?- começo a me aproximar.

-Não, eu tô mal.- ela fala baixo e sento ao seu lado.- Não devíamos ter casado...

-Agora já foi, Emma.- mexo a mão e toco sua coxa.- A gente tem que ver como vai fazer isso...

-Eu não posso fazer isso.- ela fala rouca.- Tem coisas que eu não contei...

-Por isso estamos conversando.- acaricio seu joelho.- Para contar as coisas.

-Você não entende.- ela ergue os olhos e me encara.- Você vai me odiar.

-É difícil.- sorrio.- Se você quiser, eu conto algo que eu escondo das pessoas.

-O que?- ela limpa as lágrimas.

-Eu já matei 317 pessoas.- falo com receio dela sair correndo.

-Você...

-Todas elas mereciam.- argumento.- Não tem nenhuma nessa lista que tenha sido alguém bom na vida.

Ela engole em seco e fico surpreso quando senta no meu colo, seu corpo se prende ao meu e suas mãos seguram meu rosto para que nossos lábios se toquem. Levo as mãos até a bunda dela e solto uma respiração pesada quando ela começa a me beijar com força.

Somos casados. Uma hora ou outra vai acontecer. Então começo a puxar a camisa de Emma para cima e ela levanta os braços para que eu a tire do seu corpo, jogo ela no chão e Emma solta um gemido baixo ao afastar os lábios do meu quando aperto seu seio.

Ela coloca a cabeça para trás e movo as mãos até as suas costas para segurar seu corpo enquanto inclino a cabeça e meus lábios tocam seu seio. As mãos dela apertam meus cabelos e eu passo a língua ao redor do bico duro dela.

Os gemidos de Emma ficam mais altos quando passo meus dentes pelo bico e mordo de leve. Então ela puxa meus cabelos e volta a me beijar de novo, suas mãos descem até minha camisa e ela puxa com força, até ouço algo como tecido sendo rasgado.

Mas não me importo quando ela se ajeita no meu colo e começa a beijar meu peito, ela passa os lábios pela mesma tatuagem de bússola que eu e James temos, então se apoia em meus joelhos e fica entre minhas pernas enquanto abre minha calça.

Inclino o corpo para trás quando ela desce minhas calças e sua mão começa a me tocar com força. Não vou deixar ela fazer isso, não vou deixar ela me deixar desarmado assim agora que eu quero ela mais que tudo.

-Emma.- agarro seu pulso e nos encaramos.

Ela solta um ruído surpreso quando a seguro pela lateral do corpo e a sento na mesa de centro de madeira, então me ajoelho no chão e puxo suas calças de uma vez. Não vou aguentar mais, preciso estar dentro dela, mas antes, preciso fazer mais uma coisa.

De Repente Ela - 4° Geração.04Onde histórias criam vida. Descubra agora