De Repente Ela - 4° Geração.04

Viver

Jake Ballard-Hunt

Consigo arrombar a porta da casa pequena e vejo que está completamente vazia, talvez não tenha ninguém aqui. Então abro espaço para Emma e ela entra tremendo e pingando no chão.

-Puta merda.- ela começa a tirar as roupas.- Tá frio pra caralho.

Fecho a porta atrás de mim e vejo ela jogar todas as roupas no chão, engulo em seco quando a vejo só de sutiã e calcinha. Começo a procurar nos armários e acho algumas mantas para jogar no chão.

-A gente tá ferrado.- arrumo tudo e começo a tirar minhas roupas molhadas.

-Primeiro a gente fica vivo, depois ferrado.- ela senta no colchão e se abraça toda encolhida.

-A gente não vai morrer de frio.- sento ao lado dela.

-Eu tô achando que vou.- ela continua tremendo.

-Vem cá.- pego outra manta.- Sobe no meu colo.

Ela olha para mim e eu mexo a cabeça, então Emma começa a sentar no meu colo e passo a manta por seus ombros. Ficamos abraçados e apoio meu queixo no topo de sua cabeça enquanto sinto ela tremer muito.

-Algum plano?- ela sussurra contra meu peito.

-Passar a noite aqui, arrumar roupas novas e tentar contato com a minha família para eles não acharem que eu morri.- explico.

-Ok.- ela me aperta mais forte.- Mas vamos ficar aqui só mais um pouco.

-Tá gostando, é?- acaricio as costas dela.

-Você é quente. Quente é bom.- o nariz gelado dela toca meu peito.

-Você tá gelada.- murmuro.- Isso não é bom para mim.

-Cala a boca, Jake.- ela tosse e eu fico preocupado.

-Você precisa ficar mais quente.- olho envolta.

-Eu tô bem.- ela tosse de novo.

-Não me bate.- peço enquanto deito a gente nos cobertores e deixo ela de costas para mim.- Vou fazer você ficar quente.

-Como?- ela continua tremendo.

-Calma.- começo a esfregar a coxa dela.

Emma tenta ficar parada e ela continua tremendo, então passo minha mão com mais força pela sua coxa e começo a sentir ela quente. Emma soltar um gemido baixo e minha mão sobe até seu abdômen, começo a fazer a mesma coisa e minha respiração toca seu pescoço para aquecer.

-Jake.- ela limpa a garganta.

-Oi.- murmuro sentindo o cheiro dela.

-Você tá duro.- sussurra.

-O que?- fico surpreso.

-Você tá excitado.- ela mexe a bunda e sinto uma onda de excitação pulsar no meu pau.

-É por causa do frio.- dou uma desculpa.

-Claro.- ela fala e ouço a risada dela.

-É sim.- paro de passar a mão por ela.- Fica com frio, então.

-Não.- ela agarra meu pulso.- Por favor.

-Só por que tá pedindo com educação.- me aproximo mais e meus lábios encostam em seu ombro.

Ela engulo em seco e seu corpo vai ficando mais quente, logo não consigo distinguir se meu pau tá duro por que estou passando a mão nela ou por que está muito frio ou por que ela está se esfregando em mim por causa do frio.