Capítulo Vinte e Dois

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Mauro pinheiros:

— Melhor irmos atrás da minha família. — Falei para Castiel e saí correndo à sua frente, mas eu sabia que ele estava vindo atrás de mim. Havia algo em sua presença que me fazia querer tê-lo ao meu lado a todo momento.

Quando chegamos à entrada do shopping, vi minha irmã mexendo no celular ao lado do nosso pai. Passaram-se duas longas horas para escolher as roupas, e meu pai insistiu para que Castiel fosse meu parceiro na dança. Castiel concordou de imediato e partiu rapidamente, carregando uma sacola com um terno.

Já era tarde quando Diana fez inúmeras solicitações, pesquisou materiais e imprimiu uma pilha de coisas da internet, usando todo o papel A4 que tínhamos em casa.

— Compre papel A4... — Escrevi um lembrete no meu celular quando a vi sair de casa com um enorme sorriso. Depois disso, arrastei-me lentamente para o banheiro, exausto. O dia havia sido cheio de surpresas e emoções, e eu mal podia esperar para descansar e refletir sobre tudo o que aconteceu.

Após o dia agitado no shopping e as atividades frenéticas de Diana, finalmente encontrei algum tempo para relaxar. Entrei no meu quarto, deixei a sacola com o terno e me joguei na cama. Castiel estava ali, sentado em uma poltrona próxima, parecendo perdido em pensamentos.

— Ufa, que dia, não é mesmo? — Comentei, tentando aliviar a tensão do ambiente.

Castiel assentiu com um sorriso cansado.

— Foi um dia cheio de surpresas, com certeza. Eu nem esperava que minha visita à sua casa se transformaria em uma ida ao shopping e em preparativos para uma festa.

— Pois é, minha família é assim. Quando decidem fazer algo, é com tudo. Não há meio termo. — Ri, lembrando-me de como Diana havia tomado as rédeas das escolhas do meu terno com tanto entusiasmo.

Castiel olhou para mim com curiosidade.

— E essa festa de aniversário, será algo grandioso?

Encolhi os ombros.

— Meu pai gosta de fazer tudo perfeito, mas eu só queria algo mais simples, na verdade. Acho que você percebeu isso.

Ele concordou com a cabeça, demonstrando compreensão.

— Sim, percebi. Mas, ainda assim, será uma experiência interessante. Estou ansioso para conhecê-los melhor.

Eu sorri, apreciando sua atitude positiva.

— E você, Castiel? Como está se sentindo sobre toda essa situação? Deve achar que sou maluco por ter apoiar em minha casa sem te conhecer.

Ele pareceu contemplativo por um momento antes de responder.

— É um turbilhão de emoções, Mauro. Eu não te achou louco, você só é uma pessoa bondoso de corpo e alma — Ele disse com um sorriso. — Essa é uma grande virtude.

Fiquei pensativo com suas palavras. Ainda mais com o coração acelerando um pouquinho.

— Você é realmente uma pessoa fofa — Falei.

Castiel sorriu, agradecido.

— Obrigado, Mauro. Suas palavras significam muito para mim.

Enquanto continuávamos a conversar sobre nossos sentimentos e expectativas para o futuro, percebi que nossa ligação estava se fortalecendo a cada momento.

Ele ficou um pouquinho mais antes de sair, acenando timidamente para minha direção.

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