Bônus Três

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Narrador:

O tempo voou como uma brisa suave, Mauro estava imerso na criação de novas obras de arte para seu cliente, que havia se tornado uma figura quase onipresente em sua vida. O cliente, um homem de aparência elegante, possuía olhos amendoados que pareciam ganhar vida toda vez que mencionava seu filho. Esse garotinho encantador sempre estava ao lado de seu pai, ansioso para compartilhar momentos com Mauro, desenhando e fazendo bagunça com as tintas, criando uma aura de alegria e criatividade no ateliê do pintor.

Em um determinado dia, Castiel apareceu junto com Alica, e as duas crianças instantaneamente desenvolveram uma amizade que deixou todos que testemunharam a cena surpresos. Até mesmo o pai de Castiel, que muitas vezes era visto com olhares de temor pelas pessoas, não pôde conter sua gratidão ao ver seu filho estabelecendo laços com outra pessoa. Ele amava profundamente seu filho, mas entendia que, por alguma razão, as pessoas frequentemente o temiam.

Castiel, percebendo a situação, conduziu Mauro para um canto do espaço.

Castiel observou a cena com atenção, captando a complexidade da situação. Ele notou o olhar preocupado do pai para o garotinho, como se temesse que ele ficasse sozinho em algum momento, incapaz de intervir. Em seguida, Mauro apontou para a próxima parte da cena, onde Alica e o menino brincavam em seu próprio mundo.

— Preste atenção aos detalhes — Mauro aconselhou, e Castiel concentrou-se ainda mais. Em questão de segundos, ele viu uma aura de mana emanar do corpo do garotinho, e o pai, em reação, murmurou algo baixinho enquanto suas mãos começavam a brilhar. A aura do garotinho diminuiu e desapareceu completamente.

— Eu já tinha percebido isso da última vez que eles vieram — disse Mauro, com um olhar sério. — Além disso, notei que ambos têm dois pequenos chifres escondidos sob os cachos do Forest.

Castiel ficou pasmo com a revelação, compreendendo que havia muito mais acontecendo do que aparentava naquela amizade aparentemente inocente entre as crianças ou no jeito que o pai agia para esconder o que estava acontecendo tão discretamente.

— Se o pai é um bruxo, o filho é o que? — Castiel disse.

— Simples um feiticeiro — Mauro respondeu como se não fosse obvio. — Os chifres devem ser a marca demoníaca dele além do rabinho que lembra muito a cauda de uma leãozinho.

— Você viu isso acontecendo e não disse nada — Castiel disse, surpreso com a resposta, parecendo não acreditar que Mauro tinha presenciado tudo isso e não havia dito nada antes. Mas sua surpresa logo se transformou em uma sensação de apreensão quando ele notou a presença do pai do menino atrás dele, com uma expressão fechada.

Os olhares se encontraram, e o silêncio pesou no ar, enquanto o pai do menino parecia avaliar a situação com cautela. Castiel se sentiu desconfortável e não tinha certeza de como melhorar.

— Eu pedi que ele não contasse a ninguém — O homem disse. — Pedindo que escondesse assim como eu que meu filho é um feiticeiro que ainda além de ter magia própria e ainda saber usar aura de mana.

Castiel olhou para o homem com uma expressão de compreensão misturada com preocupação.

— Entendo — disse ele, reconhecendo a gravidade da situação. — Nós não queremos causar problemas. Só queremos entender melhor o que está acontecendo. Seu segredo está seguro conosco, mas seria bom saber mais sobre essas habilidades que seu filho tem, usar aura de mana tem um porém ele consegue sugar magia que está ao redor dele de qualquer feitiço.

Mauro assentiu, concordando com Castiel.

— Estamos aqui para ajudar e apoiar. Não queremos prejudicar seu filho, apenas queremos entender e garantir que todos estejam seguros. Se ele continuar usando magia desse jeito para esconder o que ele pode fazer, vai se colocar em risco a cada momento. Já vejo que ele está indo além do que suas limitações mágicas podem fazer. Consigo perceber que está usando parte de sua vida para realizar magia.

Amor Do DestinoOnde histórias criam vida. Descubra agora