Capítulo Dezesseis

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Castiel starys:

Naquela manhã, acordei com a lembrança de Shushu fresca em minha mente, como se ela tivesse deixado uma marca indelével em minha alma. Era como se o passado estivesse sussurrando em meus ouvidos, me lembrando do que eu perdera e do que estava determinado a recuperar.

Com a determinação renovada, levantei-me da cama e olhei para o pingente que continha minha essência verdadeira. Sabia que tinha uma tarefa árdua pela frente: desfazer o feitiço que mantinha Shushu e Demitre afastados. Não tinha ideia de como faria isso, mas estava disposto a tentar tudo o que fosse necessário.

Enquanto a lembrança daquela memória com Shushu ainda estava fresca em minha mente, senti que estava mais perto de compreender o que precisava ser feito. Minha jornada para reunir dois corações que haviam sido separados pelo destino estava apenas começando, e eu estava determinado a fazê-lo, custasse o que custasse.

Com essa resolução em mente, comecei a me preparar para o que viria a seguir. Sabia que as próximas etapas seriam desafiadoras, mas eu não estava sozinho. Tinha Janet ao meu lado e a promessa que fiz a mim mesmo de que faria de tudo para corrigir o que estava errado.

Assim, comecei mais um capítulo da minha jornada, com Shushu sempre no meu coração e a esperança de que o amor verdadeiro pudesse vencer todos os obstáculos.

Me sentei calmamente na cama com curiosidade, meu corpo já estava se sentindo muito bom mesmo que meio dolorido.

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A porta do meu quarto se abriu abruptamente, rangendo com um protesto agudo, e eu virei meu olhar para a intrusa. Era Isis, seu cabelo escuro estava perfeitamente penteado, um contraste marcante. Seus olhos, frios como o gelo, me avaliaram com uma expressão calculista que me fazia sentir como se estivesse a ponto de ser cortado para ver o que tinha dentro de mim.

Ela tinha algo em mãos, algo que reluzia na penumbra do quarto. Um frasco de vidro, cheio de um líquido brilhante. Minhas sobrancelhas se franziram com curiosidade, mas antes que eu pudesse abrir a boca para perguntar, ela o arremessou na minha direção. Instintivamente, desviei-me para o lado, assistindo o conteúdo do frasco se espalhar pelo chão, formando uma estranha poça iridescente.

Percebi então que não era apenas um frasco, mas vários. Estavam espalhados pelo quarto, alguns abertos, outros ainda lacrados. Enquanto eu contemplava aquelas misturas estranhas, senti uma sensação de inquietação se espalhar por mim.

- O que seria isso tudo?- perguntei, sentindo uma onda de insegurança percorrer meu corpo.

Isis olhou para mim com um sorriso enigmático.

- Poções para ajudar seu corpo a ficar bem - ela respondeu calmamente. - Tenho uma para cada situação que seu corpo possa necessitar. Lembre-se de que isso tudo é como se fosse algo completamente sensível para qualquer coisa, e ainda ocorre do corpo acontecer algum problema se pegar alguma doença.

Suas palavras me deixaram intrigado e um tanto assustado. O que ela estava insinuando? Será que aquelas poções tinham o poder de me proteger de doenças? Era difícil acreditar, mas eu não conseguia ignorar a inquietude que crescia dentro de mim.

Antes que eu pudesse formular uma resposta, Isis estalou os dedos, e uma força invisível me prendeu à cama. Minha respiração acelerou enquanto observava impotente. Ela pegou cada um dos frascos e, com um movimento decidido, fez com que eu bebesse cada uma das poções. Engoli o líquido a contragosto, sentindo meu corpo reagir de maneira estranha.

Um calafrio percorreu minha espinha, e uma sensação de calor começou a se espalhar pelo meu corpo. Eu estava completamente à mercê de Isis, incapaz de resistir à sua vontade. Enquanto bebia as poções, um vislumbre de desconfiança surgiu em minha mente, mas antes que eu pudesse questioná-la, o mundo ao meu redor começou a girar, e minha consciência se dissipou, levando-me para um lugar desconhecido e misterioso.

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