Capítulo Trinta e Quatro

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Castiel starys:

Scarlett realmente gostou da conversa com Mauro; isso me fez perceber o quão habilidoso ele é em fazer com que qualquer pessoa se sinta amigável instantaneamente. Janet, enquanto isso, me mostrou que o dispositivo ainda estava trabalhando incansavelmente para localizar o deus que controla os monstros. Demitre estava visivelmente orgulhoso, com um sorriso no rosto, quando agradeci em nome do Mauro agradecia calorosamente por ter lhe entregado a espada.

Depois de sair de casa com calma, fiz uma visita ao ateliê de Mauro. Foi um verdadeiro deleite observar Alica e Mauro, ambos imersos em seus desenhos. Mauro se revelou um professor de artes excepcional, e Alica estava progredindo surpreendentemente bem sob sua orientação. Era incrível testemunhar a conexão entre eles nesse ambiente criativo.

Ao retornarmos para casa, a noite já havia caído completamente, e o céu estava mergulhado na escuridão. Na sala, a luz suave da lâmpada de economia de energia iluminava o ambiente, enquanto a cozinha estava bem iluminada. A mesa de jantar na sala já estava posta com vários pratos deliciosos. Quando abrimos a porta de entrada, Diana surgiu da cozinha com um sorriso caloroso, explicando que tinha preparado exatamente o que Mauro havia solicitado. Ela me deu um soco brincalhão no ombro antes de sair abruptamente da casa quando um carro passou buzinando, deixando um clima animado e cheio de mistério no ar.

— Espere um minuto, Mauro! Ainda tem aquela sopa no fogão. — Diana gritou da porta, antes que pudéssemos responder, ela nos acenou e fechou a porta suavemente.

— Você pediu para sua irmã fazer nossa comida? — Perguntei incrédulo.

Mauro me tranquilizou com um beijo delicado, e nesse gesto, experimentei calor, palavras afetuosas, hálito suave e, por fim, uma sensação de lar. Era como se, enquanto houvesse alguém cuidando de nós, haveria sempre um sabor de casa.

— A comida de hoje levaria um pouco mais de tempo. É preciso descascar os camarões e preparar a sopa de rabanete. — Mauro explicou, ao mesmo tempo que o fogão apitou, indicando que estava pronto. — Está tudo bem. Não é tarde demais para você experimentar uma receita que minha mãe costumava fazer.

Concordei e fui até ele. Depois de lavar as mãos, coloquei a sopa na mesa e vi Mauro retirar um pedaço de costela agridoce do forno, que logo coloquei na boca.

— O que acha? Está delicioso? — Ele perguntou ansioso.

Balancei a cabeça rapidamente, e Mauro beliscou um pedaço, seu rosto iluminado de alegria. A doçura moderada do agridoce, a carne tenra e saborosa, era irresistível.

— É delicioso — confirmei com um sorriso, sentindo meu coração se encher de doçura.

Na mesa, começamos a nos servir com os pratos coloridos e saborosos: as costelas vermelhas agridoces decoradas com sementes de gergelim branco, os camarões secos e o tofu saboroso, e o repolho frito com tomate que combinava perfeitamente vermelho e verde. A sopa de casca de camarão e rabanete era branca e leitosa, com um toque de verde.

Essa refeição era um ritual diário, uma festa de cores, sabores e nutrição equilibrada. Após comer, nos acomodamos na sala, com Mauro deitando a cabeça em meu ombro enquanto eu fazia carinho em seus cabelos.

Ele parou de olhar para a televisão e me encarou, segurando meu rosto com as mãos e me beijando intensamente. Eu o puxei para o meu colo, sem interromper o beijo, apenas querendo transmitir que sentia o mesmo por ele, que o amaria para sempre.

Meu amor e coração pertenciam totalmente a ele.

— Melhor irmos para o quarto — Ele sussurrou, quando se afastou por um breve momento.

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