Capítulo Trinta e Um

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Castiel starys:

Puxei o corpo de Mauro para mais perto do meu, juntando nossos corpos enquanto continuávamos a nos beijar apaixonadamente. A energia entre nós era palpável, e era como se estivéssemos finalmente encontrando o refúgio um no outro.

Saímos da cozinha, ainda nos beijando, e seguimos para o quarto. Eu o carregava em meus braços, sentindo o peso dele contra meu peito, e a sensação era incrivelmente reconfortante.

— Parece que você precisa descansar um pouco. Que tal ficarmos de bobeira na cama? — Mauro sugeriu quando chegamos ao quarto.

Assenti com um sorriso nos lábios, sentindo-me agradecido por tê-lo em meus braços. Era como se finalmente tivesse encontrado um lugar onde pertencia, um lugar só meu.

— Vou te deitar. — Respondi suavemente, e com cuidado, coloquei-o na cama grande. Deitei-me ao seu lado, e ele se aproximou de mim sem hesitação, nossos corpos se encaixando perfeitamente.

Sem a necessidade de mais palavras, Mauro se aproximou ainda mais de mim, nossos lábios se encontrando em beijos suaves e cheios de carinho. A exaustão de nossos longos dias tomou conta de nós, mas finalmente conseguimos dormir, nossos corpos entrelaçados, em um sono profundo e verdadeiramente relaxante. Era o primeiro sono tranquilizador desde que fui libertado da prisão, e era como se finalmente tivéssemos encontrado a paz que tanto buscávamos um no outro.

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No dia seguinte, Mauro e eu saímos para a cidade, pois ele estava ansioso para pintar algo diferente de sua rotina habitual. Depois de carregar todo o material necessário no porta-malas de seu carro, partimos em direção à cidade vizinha, uma área industrial com uma indústria pecuária subdesenvolvida, mas conhecida por sua paisagem espetacular no campo.

Dada a febre baixa que ele teve durante a madrugada, saímos um pouco mais tarde do que o planejado para nossa viagem de carro. No entanto, Mauro não parecia se preocupar com o atraso, focando-se na estrada à nossa frente enquanto batucava os dedos no volante.

Aproveitei a oportunidade para abrir o laptop dele e começar a baixar as informações que ele havia solicitado. A internet havia se tornado uma ferramenta poderosa para os humanos ao longo do tempo, e eu próprio estava me tornando um "viciado" nela. Enquanto isso, também verifiquei os documentos que Janet me entregou na noite anterior, após uma missão conjunta com ela. Eram informações sobre um sistema que ela havia desenvolvido para detectar a magia de um deus, e tudo estava organizado em um pendrive.

— Três dias para o seu aniversário? — Comentei, estalando a língua.

Quem está ansioso sou eu. Isis parece estar progredindo bem em sua pesquisa para quebrar o encanto da imortalidade, e estou torcendo para que funcione. Ontem mesmo, tive que me submeter a diversos experimentos dela usando meu sangue alem de usar um pouco da mana que Mauro tem.

Lembrei-me do olhar sinistro de Isis enquanto realizava os experimentos em mim. Aquela mulher era realmente assustadora.

— Na verdade, não dou muita atenção ao meu aniversário. Quem se importa mais com isso é o meu pai. — Mauro respondeu. — Às vezes, sinto que algo simples seria perfeito para mim, em vez de uma grande festa. Apenas estar reunido com minha família é o suficiente.

— Imagino como deve ser bom ser tão próximo de seu pai e irmã. — Comentei. — Acho que quando meus pais estavam vivos, não éramos tão próximos.

— Sempre fomos unidos. Minha mãe nos ensinou assim. Quando ela morreu, foi devastador para todos, mas a dor diminuiu com o tempo. — Mauro disse, mantendo os olhos na estrada. — Ela era a melhor em tudo, e a pintura me mantém conectado a ela.

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