Meu Diamante - MALFRED

Capítulo 28

No dia seguinte...

— Bom dia! — Desejou João Lucas ao encontrar apenas Zé Pedro na mesa do café da manhã.

— Bom dia!

— Cadê os coroas e a Clara?— Ele perguntou se sentando.

— Meu pai passou por mim mais cedo e pela primeira vez me deu alguma satisfação e disse que já voltava. A Clara eu não sei.

— Estou aqui, Bom dia — A mulher apareceu — Vocês viram minha mãe sair?

— Como assim, sair? Ela não está lá em cima dormindo?

— Não! Eu achei que ela tivesse saído cedo para alguma coisa! Ninguém viu ela ainda hoje?

— Não, e olha que eu acabei de chegar da rua.

— Que estranho.

Os três acharam estranho Marta não estar em casa logo tão cedo. Porém, assim tão em cima, ninguém daria por falta. Tudo ainda estava normal, portanto, seguiram sua manhã normalmente.

Até que Zé chegou.

— Bom dia — Desejou entre dentes ao se sentar.

— O café acabou de ficar intragável. Da licença — Clara saiu da mesa.

— Minha filha, por favor...

— Não me chama de filha! Eu não sou nada sua. Deus me livre ser filha de um cara que jura na minha para mim que não vai fazer uma coisa e no dia seguinte faz exatamente oque disse que não ia fazer — Ela olhou bem fundo nos olhos do pai ao jogar as verdades na cara dele.

— Você não sabe oque aconteceu, não pode me julgar.

— Ah, não sei? Acho que sei sim, pai. Você traiu a minha mãe pela segunda vez. Como filha você quer que eu reaja como? Hum? Me fala? Conversamos no hospital, você me prometeu uma coisa, chega no dia seguinte e você dá pra trás e coloca aquela sua amante dentro da nossa casa? Não é possível que você seja tão volúvel assim...

— Eu tive meus motivos, Clara!

— Motivos, pai? Motivos?— Ela ia completar, mais se calou, tentando não ultrapassar seu limite de estresse — Eu só vou te avisar uma coisa, se ela entrar por aquela porta, eu morro para você. Eu saio de casa. Tá avisado.

Ela deu as costas e saiu.

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Do inicio ao meio do dia, tudo estava tranquilo, mais uma reunião marcada após o almoço, começou a levantar uma pulga trás da orelha de todos.

— Mais já era para ela estar aqui!— Clara olhou para a hora no celular.

— É verdade. Oque é muito estranho, já que minha mãe nunca se atrasa — Incluiu Zé Pedro.

Sem dizer nada, Zé chamou por valquíria. A mulher logo apareceu na porta, ficando em pé perto da mesma.

— Cadê Marta?

— Eu não sei, comendador! Ela não ligou, não disse nada. Aliás, nem cheguei a ver a dona Marta hoje!

Todos se entreolhaeam. Aquilo já estava começando a ficar bem esquisito.

— Obrigado, Valquíria.

Zé agradeceu e a mulher fechou a porta.

— Vou ligar para ela — Clara pegou celular.

Tentou uma...duas...três vezes e nada de marat atender. Nem sequer dava sinal de chamada.

— Agora é sério. Isso está estranho. O celular nem chama. Será que  aconteceu alguma coisa? Tô preocupada!