O dia amanheceu com um sol radiante despontando no céu. O vento vindo do mar, batia na cortina, a fazendo dançar de forma delicada e suave, trazendo p frescor da manhã ao nosso casal que dormiam juntos tranquilamente.
Aos poucos e com muita preguiça Zé começou a despertar, logo sentindo o cheio dos cabelos de Marta, que estava deitada de costas para ele.
Zé a puxou ainda mais para si, alisando com carinho o corpo ainda nu dela.Com um sorriso bobo, ele teve uns fleshs da noite passada e, só de lembrar, já dava vontade de começar tudo de novo.
O corpo dela começou a dar sinais de que estava acordando e, ver Marta abrir aqueles olhos azuis logo de manhã, era algo simples, mais que Zé sentiu muita falta.— Bom dia— Ele desejou agarrando ela.
— Bom dia!— Marta olhou para a janela, ainda sonolenta— que horas são?
— Tarde!
Ela voltou a olhá-lo. Fez carinho na barba dele com as pontas dos dedos.
— Oque foi, my diamond?
— Da última vez que acordamos assim, o resultado final não foi muito bom — Ela desabafou.
— Eu sei. Mais dessa vez não vai ser assim— Ele concordou ao lembrar.
— Será?
— Você tem todos os motivos para desconfiar. Mais eu te garanto que dessa vez não. Porque eu não vou deixar — Afirmou— A não ser que você queira ficar com aquela almofadinha de Maurílio...— Ele alfinetou.
— Não sei, ainda estou pensando nesse caso....— Ela devolveu vendo ele rir.
— Impossível você querer ficar com ele — ele gargalhou.
Marta se sentou, se cobrindo com os lençóis.
— E eu posso saber porque é impossível?— Ela perguntou rindo junto com ele.
— Porque só tem um homem por quem você tem os quatro pneus arreados, por quem você morre de tesão....
— Ah, e quem seria esse Deus grego?— Ela debochou fingindo não saber.
— Eu!— Ele se aproximou dela, deixando beijinhos em seu colo, ombros, pescoço.
— Quem disse?— Ela já estava rendida aos beijos dele a essa altura.
Zé induziu ela a se deitar e ficou por cima dela.
— Eu disse!
Marta abriu um sorriso lindo vendo os olhos dele brilharem de tanto amor, enquanto se aproximava de seus lábios. A imperatriz se agarrou ao corpo dela, apertando suas costas nuas, sentindo a pele dele, o cheiro do perfume que só ele usava, o jeito viril de ser. Ela sentiu muita falta daquilo tudo, toda aquela junção o fazia o homem mais amado por ela.
— Eu te amo tanto, Zé — Ela declarou de olhos fechados, aproveitando cada carinho dele — Muito!
— É? Prova.
De um jeito bruto, ele virou o corpo dela, a colocando em seu colo. Marta prendeu as pernas na cintura dele, um braço em volta do pescoço e com a outra mão ela segurou o rosto dele.
— Provar como? — Toda vez que estavam juntos em um nível tão alto de intimidade, Marta apresentava um lado tão "picante" que até ela mesma depois não acreditava.
— Do jeito que quiser — Ele sabia que era comandado por ela.
— Hum, bom saber — ele deu um tapa de leve no ombro e no rosto dele.
— Aí, Marta...
Riram.
— Você gosta...— Ela beijou o cantinho da boca dele, depois mordendo a pontinha da orelha — ...ou não?— Ela puxou o cabelo dele trás.
— Gosto! — Ele desceu as mãos pelos seios dela, cintura parando na bunda, onde apertou.
Eles riram com os lábios se tocando mais sem beijos, apenas um carinho. Os olhares fixos.
— Eu te amo, rabugenta. — Ele disse praticamente hipnotizado pela beleza dela.
Ele levou um tapa no braço.
— Eu também, meu comendador— Ela ficou séria, o olhando.
[...]
— Por mim eu não saia daqui nem arrastado.— Zé encostou Marta na parede.
— Nem eu queria que você fosse embora, mais se aquela garota descobre que você está comigo e vem até aqui, eu arranco aqueles cabelos dela com as minhas mãos.— Ela fez uma careta e sinais com as mãos.
— É? Você faria isso?— Ele perguntou com um sorriso travesso nos lábios.
— Faria e Faria com gosto.— Reafirmou ela.
— Eita mulher arretada da gota!— Ele brincou carregando a fala no sotaque.
Ambos riram e se beijaram.
— Hum, você não terminou de me dizer oque vai fazer com ela.
— Eu, Clara e Josué estamos agindo quanto a isso. Não se preocupe. É bom que você não saiba de tudo, assim corre menos risco.
— Zé, esse assunto envolve a mim também. Eu também preciso saber!
— Marta. É melhor não. Só confie em mim e me ajude ficando aqui. Eu quero você bem e viva! Não gosto nem de lembrar daquela cena na avenida.
— Está bem!
— Fique de olho no celular, que vou te ligar mais tarde.— Ele piscou, abriu a porta e saiu.
Encarando a porta fechada, Marta sorriu e fechou os olhos levando a mão no coração.
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— Será que eu posso saber onde você estava? — Isis desceu as escadas vestida numa camisola preta parecida com a de Marta. Ela parou no último degrau da escada e cruzou os braços.
Zé parou onde estava e se preparou para entrar de cabeça no personagem.
— Fiquei fora a noite toda sim, porque fui resolver uns assuntos e não tive como voltar casa. — ele a olhou.
— Assuntos? Que assuntos foram esses que você precisou dormir fora para resolver?
— Assuntos da império, de nosso casamento etc...e além do mais essa casa estava um inferno quando sai. Precisava de paz!
— Sei! Escuta. Eu acho que você ainda não entendeu nada, Zé. Se por acaso eu descobrir que você está tentando mudar as regras, eu mando essa casa pelos ares com todo mundo dentro. Basta você andar um dedinho fora da linha, e todo mundo paga.— Ela o ameaçou.
Isis deu as costas e retornou a subir as escadas.
— Antes disso eu acabo com você!— ele disse baixinho.
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— Chamou, comendador?
— Feche a porta, Josué!
O homem prontamente fechou a porta e se aproximou da mesa do amigo e se sentou.
— Preciso de sua ajuda para uma coisa que vou fazer.
— Pode mandar, comendador.
— Quero dar um jeito de viajar com Marta para Monte por três dias, mais obviamente Isis não pode saber de nada. Só ainda não sei como viu fazer para despistar ela por três dias.
— Que mal lhe pergunte, comendador. O senhor e dona Marta...
— Sim! E é por isso que quero passar mais um tempo com ela. Tenho algo muito especial para fazer lá.
— Entendi. Diga que vai negociar um carregamento de diamantes e eu confirmo a história se ela perguntar, fazemos uns documentos falsos e dizemos que Clara requisitou esses diamantes para a nova coleção da império. Oque acha?
— Ótimo. Ótima ideia. Será isso. Vá chamar Clara para mim.
— Ok.
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Meu Diamante - MALFRED
Fanfiction+18 | Uma fanfic baseada na novela Império. Nesta história, você vai poder curtir momentos do casal mais amado da novela, Zé Alfredo e Maria Marta. Momentos nos quais a novela não teve. A começar pelo triângulo amoroso entre Maria Marta, Zé Alfredo...