Assim que entraram no terreno onde ficava o galpão, Zé já podia ver o brilho de uma luz muito forte pelas janelas do lugar.
— Isso é fogo! — Zé tratou de se apressar em sair do carro assim que ele parou.
Todos saíram dos carros.
— Será que minha mãe está aí dentro?
— É bem provável que sim — Josué destravou sua arma — Eu vou ajudar o comendador e você fica aqui fora.
No instinto "mandão" de ser, Josué e Zé tinha mais em comum do que podia perceber.
— Negativo! Eu quero ajudar. Vim até aqui para isso.
— Vai ajudar muito ficando aqui, segura!
— Josué, é minha mãe que está lá, não vou ficar aqui sem fazer nada. Eu vou com ou sem você — O jeito dela de se impor era igual o de Marta.
Foi exatamente por aquela personalidade que ele se apaixonou.
— Tudo bem. Já vi que não vai adiantar nada pedir para você ficar. Vamos.
Clara o seguiu.
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O vapor quente das chamas já começava a ficar ainda mais intensas. Ardiam cada vez que se alastravam pelo ambiente.
— Tá gostando? Tudo especialmente para te ver queimar, Marta — os olhos de Isis saltavam insanidade e o brilho vermelho das chamas.
De tanto se mexer, o pano que marrava a boca de Marta ficou frouxo.
— Você é doente, psicopata. Louca.
Imediatamente ela segurou o pescoço de Marta de forma agressiva.
— Me chame de louca mais uma vez e juro que não espero esse fogo te queimar e te mato antes de disso — Ela exclamou em tom baixo mas ameaçador.
— Louca! — Marta a desafiou com os azuis penetrantes.
Isis sacou uma faca cuja a ponta era tão afiada que brilhava com a luz do fogo.
— Isis — Maurílio chamou — Esse não foi o combinado. Era Marta morrer aqui no incêndio e não esfaqueada. Chega, já deu.
— Me larga, Maurílio — Ela se desvencilhou ao sentir ele segurar seu braço — Fica na sua ou você morre também.
— Você sabe que...— Ele parou de falar de repente — ...xiii, fica quita. Tem alguém aqui.
Os três ficaram em silêncio.
— Você contou para alguém que estava aqui? — Isis arregalou os olhos dilatados para Marta.
— Lógico que não, eu vim pra cá com um pano imundo na minha cara, nem eu sei onde estou, que dirá qualquer outra pessoa.
Isis "rosnou" de raiva.
— Eu te avisei para não contar a ninguém — A coronhada que Isis deu em Marta, não a fez desmaiar, mas serviu para machucar.
Presa, ela não tinha como reagir e muito menos expressar a dor em qualquer palavra, pois sua boca também estava com o pano. Marta abaixou a cabeça, apertando os olhos para suportar a dor e soltando um grito abafado. O sangue da cabeça dela escorreu pelo pescoço até começar a pintar no chão.
— ISIS!
A voz potente do delegado ecoou dentro do galpão. O mesmo estava com a arma em punho apontada para ela, assim como os polícias atrás dela.
Maurilio e Isis também apontaram as armas de volta. Ao ver Zé aparecer, ela o encarou com um sorriso e um olhar insano.
— Se qualquer um de vocês se aproxjmanem se seja um pouquinho, eu atiro nela sem pensar duas vezes! — Isis disse aqui para todos, mas olhando fixamente para Zé.
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Meu Diamante - MALFRED
Fanfiction+18 | Uma fanfic baseada na novela Império. Nesta história, você vai poder curtir momentos do casal mais amado da novela, Zé Alfredo e Maria Marta. Momentos nos quais a novela não teve. A começar pelo triângulo amoroso entre Maria Marta, Zé Alfredo...