93 - senhora. senhora onde que fica isso. senhora eu NÃO sei geografia. SENHORA?

137 22 41
                                    

oiiiiiiiiiii, tudo bom?

se você está no futuro, pode pular esse parágrafo. se não, então!!!! olá!!!! acho que ainda vai demorar um pouco até eu voltar a postar um capítulo por semana, mas até lá, a gente vai indo e indo, não é mesmo? não se preocupem que vai dar tudo certinho, certinho.

enfim, como vocês estão? bebendo água, se cuidando bem? nem consigo acreditar que a gente tá em 2022!!! mais uns meses e o conto faz três anos (!!!)! eu nem esperava que iria um dia conseguir chegar nessa altura do campeonato, mas cá estamos!

por favor, continue se cuidando, tá bom? por favor. eu não passei esses 93 capítulos, mais de quinhentas mil palavras e dois anos e meio para você chegar aqui e falar que não presta pra nada. eu comecei a escrever isso pensando em fazer com que quem leia se sinta amado(a/e). eu quero que você não se esqueça que é importante.

vai ser difícil, mas você consegue.

eu espero que dê para entender a mensagem desse capítulo. eu tô, tipo, desde o cap 30 esperando soltar essa bomba aqui, então eu tô muito empolgada. tipo. eu tô tremendo. não é nem mais meme kkkkkkkkkkkkksocorrokkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.

ENFIMESPEROQUEGOSTEPORFAVORSECUIDAEBEBAÁGUAPORFAVORNÃOMEESGANETCHAUUUUUUUUUUU



Edgar estava acostumado com sonhos estranhos desde que a bênção pegou ele de vez, mas o que aconteceria assim que libertou as memórias iria levar o troféu.

Ele levou muitas várias horas para voltar ao Palácio, em partes porque a Coroa não calava a boca, em partes porque ele se empolgou demais interagindo com as memórias, em partes porque virou obrigação dele se certificar que ninguém nas proximidades surtasse, em partes porque as memórias às vezes o seguiam e faziam palhaçada, em partes porque também foi responsabilidade dele comunicar o ocorrido à Rainha. Ela surtou por uns trinta minutos, até que chegou ao local onde a Coroa estava e perdeu a raiva. O motivo, obviamente, foi fato de que a bichinha recém-acordada-de-verdade/parcialmente consertada/revivida gostava tanto de falar que as palavras levaram a raiva embora. Com a vozinha de quem sabia de tudo, a Coroa foi e contou as fofocas de séculos atrás. Foi adorável.

Também era a primeira vez que Edgar se sentia pleno desde que Valentyna foi parar no hospital. E ver a irmã na tela do celular, surtando porque memórias apareceram no hospital e ela estava empolgada, então? Quase que nosso abençoado conquista a paz interior aos quase 18 anos de idade, mas não foi daquela vez.

Bem, ao menos pôde ver um brilho diferente em Théo. É claro, o feiticeiro sempre tinha uma certa energia com ele, mas nada como naquela hora. Era um brilho muito maior do que os que tinha ao fazer magia, e Edgar se perguntou quando que poderia ver aquilo de novo. Não teve resposta alguma, pois já estava exausto. Caiu no sono rapidinho! E dormiu como um anjinho sem asas.


Um demônio?


Não!


Demônios geralmente possuem asas queimadas, querido.


Então ele dormia igual aqueles anjos com dezenas de olhos e corpos feitos de espirais?


N... Não. Creio que não – eles ao menos necessitam de sono, meu bem?

(LGBTQIA+) O Conto do Feiticeiro MalignoOnde histórias criam vida. Descubra agora