96.3 - cena de assassinato (... zoeira?)

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OOOOOOI, BELAS JOIAAAAS, tudo bem com vocês? Eu espero que sim!

Okay eu sei que prometi capítulo semana sim e semana não mas em minha defesa eu tava em época de prova e trabalho da faculdade. E o cap 96 tá com +12k de palavras atualmente. Essa parte tem míseros 5k, apesar disso.

Agora que a pior parte desse semestre da faculdade já terminou, é com felicidade que eu venho anunciar que *acho que* vou postar mais coisas. Mal posso esperar pra fazer um especial pro aniversário de 3 anos do Conto! Não vou revelar mais nada. Porque eu tô meio misterioso.

É, depois de três anos, parece que eu desbloqueei novos pronomes. Meu gênero? Incompreensível.

ENFIM, como vocês estão? Regulando o sono, bebendo água e tomando seus remédios no horário certinho, não é? Espero que sim, viu? Você é importante. Precisa se cuidar.

Espero que gostem dessa baguncinha aqui! Até breve <3


"...", disse Meia-Noite, encarando uma sala lotada.

"...", a sala repetiu, encarando Meia-Noite.

":)", Tyna ecoou, desesperada.

"AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA", gritou Edgar, mentalmente.

Os ex-amigos da dupla estavam todos ali. Os encarando como se fossem fantasmas. Como se eles não tivessem, sabe, se conhecido a mais de cinco anos. Era como se Tyna e Edgar tivessem voltado do mundo dos mortos ao invés de Meia-Noite! E aquele grupo parecia julgar tanto... Haviam se passado o quê, meros vinte minutos de aula?! Mal haviam explicado magia e já estavam daquele jeito! Era como se o trio tivesse cometido algum crime grave.

O abençoado observou a irmã ir de um lado ao outro da sala, voltando a explicar de forma apressada e confiante, como se ela não aguentasse as informações dentro da cabeça e precisasse vomitar tudo pra fora o mais rápido possível. Ela gesticulava de forma dramática, quase metendo a mãozona na cara de Edgar mais de uma vez, apontando para os itens na mesa e explicando a função de cada um.

"É claro que não é só farinha que vai no pão. Magia não depende apenas de luzes e sombras – ela precisa do resto das coisas. Essas coisas. Elas que afetam o tipo do pão. Pensamentos, memórias, plantas, cristais, até mesmo a intenção na hora de fazer magia pode mudar o resultado final".

O abençoado deu um pulinho para trás, se desviando de outra mãozada acidental da princesa. Ela tá tremendo?, notou, ajeitando os óculos. Ela tá vibrando.

"Luz pura, elemental, ilusória, encantamentos, clarividência, manual e cura são as magias mais usadas. O resto se encaixa tudo dentro del–"

"Faltou uma".

Edgar fitou Alissa no fundo dos olhos. A garota estava toda fanfarrona, de braços cruzados e encostada na cadeira como se fosse a sabichona do rolê. Geralmente fazia isso junto de Tyna, não contra. As coisas mudavam de formas engraçadas, não é?

"Corrupção não é contada", o abençoado retrucou, também cruzando os braços.

"Por quê?", Alissa perguntou, revirando os ombros, toda #debochadah.

Edgar apontou para o braço brilhante de Tyna, que, por sua vez, apontava para a própria prótese na perna. "Por causa disso", o abençoado falou, ríspido. "Ninguém usa corrupção".

(LGBTQIA+) O Conto do Feiticeiro MalignoOnde histórias criam vida. Descubra agora