6 - Sequestros são inconvenientes; Clique e descubra porquê

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Será que um dia meus capítulos não terão títulos que parecem clickbait do Youtube? SERÁ???

Eu também gostaria de agradecer a TODO MUNDO que tá deixando estrelinha, comentando, ou que só tá dando uma olhadinha mesmo! DE CORAÇÃO, obrigada! <3

(eu sou idiota e eu não sei demonstrar todo o meu amor e carinho por vocês de uma forma que não sejam memes de corações, me desculpem)

Boa leitura, amores <3

Ficar de castigo era melhor do que escutar a bronca dos pais

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Ficar de castigo era melhor do que escutar a bronca dos pais.

Valentyna não se importava de ficar uma, duas, três semanas sem celular. Isso seria inconveniente? Sim, é claro que seria, mas não é como se ela dependesse do aparelho para tudo. Ela tinha a companhia do Edgar, dos livros e da sua câmera fotográfica, você realmente acha que ela precisa de um celular?

O problema ficou, é claro, na exata uma hora, vinte e seis minutos e trinta e nove segundos de bronca.

Ela estava no seu quarto, meio afobada após a conversa com Edgar e de quase ter contado para ele o que realmente aconteceu na fortaleza do Meia-Noite, mas ela mudou de ideia de última hora. Não, ela não o conhecia, não, ela não confiava completamente nele, e não, não iria ignorar o fato dele ser muito estranho, mas Valentyna não queria julgá-lo...

Muito.

Julgava um pouquinho. Mas só um pouquinho!

Bem, menos de dez minutos depois, os pais dela a chamaram para uma conversa em particular, e Tyna nunca escutou tanta bronca de uma vez.

Ela, infelizmente, se lembrava quase que perfeitamente de cada palavra que os pais falaram, mas ela não queria. Preferiria ter esquecido a maior parte da coisa, como geralmente acontece, porque aí iria doer menos, mas ela tinha memória quase que perfeita, e isso, apesar de tudo, às vezes era uma maldição horrorosa.

Começou com gritos, depois o tom da voz diminuiu, e, às vezes, aumentava um pouco. Não demorou muito para que a princesa começasse a retrucar, tentasse se explicar, mas isso só serviu para aumentar o tamanho da bronca.

A chamaram de imprudente, e, uma hora, perguntaram se ela era idiota. Depois, a mostraram as notícias do sequestro, e, no final, a abraçaram e choraram.

Valentyna também chorou, mas só um pouco, porque o peso da bronca ainda era forte.

Voltou para o quarto, agora sem celular, e passou o resto do dia na sacada fazendo fotossíntese – depois do almoço, Edgar se juntou a ela, e os dois começaram a discutir se o termo "fazer fotossíntese" é muito formal.

Tyna ganhou a discussão. "Não! É o termo correto, não deveria ser considerado normal".

Voltou para a escola no dia seguinte, na qual teve que fazer várias entrevistas sobre o "sequestro". Não, Jéssica, ele não tem uma câmara especial para invocar o terceiro rei sombra, obrigada por perguntar.

(LGBTQIA+) O Conto do Feiticeiro MalignoOnde histórias criam vida. Descubra agora