O feiticeiro "maligno" acaba de sequestrar uma princesa por acidente! Para piorar, ele se apaixonou à primeira vista pelo cavaleiro que veio salvar ela, e, ainda por cima, ele não consegue se comunicar com qualquer pessoa!
Agora, cabe à Valentyna H...
Antes de tudo, eu peço para que, quem consiga ler escutando música, que leia ouvindo essa playlist ao lado. Mas se não conseguir, tudo bem, pois não é algo essencial.
Olha, eu devo confessar, acho que me superei. Preparem suas garrafas d'água, pois talvez lágrimas caiam por aí. E sim, eu chorei escrevendo, porque eu sou esse tipo de gente SIM.
Espero que estejam se cuidando! Bebendo bastante água, se alimentando direito, vendo coisas que goste e tudo o mais. É importante, sabia? Se cuidar. Porque, apesar de tudo, você sempre foi uma pessoa importante. E se eu nem te conheço e sei disso, é porque essa afirmação tem pelo menos um pingo de verdade.
De qualquer forma, talvez ninguém chore. Mas está tudo bem. Eu finalmente posso dizer que eu fiz uma das cenas mais importantes do Conto do Feiticeiro Maligno. E, de coração, espero que goste.
Até mais! <3
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
O "cavaleirozinho" nunca soube como confortar emocionalmente qualquer um de seus colegas. Sempre havia sido mais efetivo evitando problemas do que, necessariamente, confrontando-os. E, para o seu desespero, este momento seria um daqueles na qual, muito provavelmente, se sentiria inútil por não conseguir cuidar e proteger seus amigos.
Meia-Noite havia simplesmente sumido. Procuraram-no em seus lugares favoritos: Biblioteca, escritório na biblioteca, jardins e quarto. Não havia nem um único sinal, e, com aquilo, Comandante juntou-se à Elo e Gael para procurarem pelo colega na floresta ao redor. O restante dedicou-se à procurá-lo por outros lugares da fortaleza, todos igualmente preocupados.
Edgar, anteriormente, mal tivera noção do tamanho do lugar. Agora, cruzando os corredores, mal sabia onde cada coisa ficava. Tudo havia se tonado imenso, gigantesco, e ele era uma formiga perto de tudo aquilo. Uma formiga tola e perdida de seu querido formigueiro.
O cavaleiro sentia o coração pulsar fortemente contra o peito. Ele tremia e suava frio enquanto, em vão, procurava e percorria. Era um ponto branco no céu noturno da cidade, a estrela solitária que encarava tristemente as luzes no chão. Não estava sozinho, entretanto, era fácil para qualquer pessoa afirmar que estava.
Talvez não fosse Edgar o ponto branco, mas sim Meia-Noite. Aparentemente solitário, mas, com o olhar certo – um telescópio, talvez –, qualquer um poderia verificar que ele jamais estaria solitário.
Mas basta de poemas, basta de metáforas, e basta de arranjos belos de palavras! Basta disto tudo, pois é hora de nós focarmos no silêncio descomunal que a fortaleza, tão viva, agora se encontrava. Edgar hora ou outra observava figuras que desconhecia andando por aí, prosseguindo com seus dias; quando tinha da coragem, lhes perguntava do paradeiro do feiticeiro, em vão.
