94 - Rei e Rainha tentam se pegar na porrada pela quinta vez em dois dias

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oiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii, tudo bom?????

ENTÃO, após quase dois meses sem postar, é com ORGULHO que eu digo que os capítulos do Conto do Feiticeiro Maligno vão voltar com regularidade. A cada uma a duas semanas vai ter algo ~novo~, espero eu, porque agora eu REALMENTE tô revisando as coisas antes de postar. Deveria ter feito isso desde o começo? Sim. Deveria. Mas eu não fiz, então pena né kkkkkkdesesperokkkkkkkkkk

Vocês estão bem??? Como passaram esse tempo todo? Espero que não tenham se cansado do Conto, e que estejam bebendo água, e se cuidando, e ajeitando a postura, e se lembrando de que não precisam sustentar o mundo para merecerem coisas boas, e tudo o mais. Eu pelo menos tô tentando não trabalhar demais! Tentando. Juro juradinho que tô tentando!

Eu espero de coração que essa reta final seja excelente. Eu espero que vocês gostem do que eu estou planejando, e espero de coração que tudo isso compense os cem capítulos cheios de gente LGBTQIA+ sem saúde mental. Apesar de tudo eu fico nervosa, né, porque vão fazer... Três anos, isso, que estamos nessa jornada. E tudo o que eu quero é que ela valha a pena, e que consiga dar esperança a quem a ler, porque esse era meio que o objetivo da história desde o começo, e-

Okay eu tô falando demais, socorro. Espero que gostem do capítulo! Se cuidem, tá bom? Eu tô sumida, mas eu ainda me preocupo.

Até mais <3




"Gente...".

"Eu sou um curandeiro, eu sei exatamente sobre o quê estou falando".

"E eu sou um médico formado, não alguém que pegou um livro e agora acha que sabe de tudo!"

"Meia-Noite!"

"Eu já curei coisas piores do que infecções, e não vai ser um doido de branco que vai desmerecer os meus anos de trabalho".

"E não vai ser um moleque que sequestrou a paciente que vai me impedir de fazer o meu trabalho como médico".

"Poderiam pa–"

"Os seus livros falam que qualquer tipo de magia pode levar à morte, você realmente acha que tudo o que aprendeu tem tanto valor assim?!"

"Eu juro que se os dois não calarem a boca eu vou fazer barraco!"

O médico e o feiticeiro pararam a discussão, um armado com um pote cheio de plantas, o outro com uma caderneta e luvas látex brancas. Ambos encaravam a garota acamada e seus olhos dourados queimando de ódio, indignada.

Valentyna torceu o nariz. "Hmph!", disse, virando o rosto. "Parecem dois patetas! Já é a quinta discussão que vocês possuem só hoje!"

Infelizmente, aquilo não era nenhum exagero. Naquela briga, havia o lado de Meia-Noite, acostumado a pegar raiz da terra e se virar com alguns fragmentos de magia para curar quase qualquer tipo de coisa, e, do outro, o de Dr. Salomão, médico formado e com mais de vinte e cinco anos de experiência na área, especialista em ferimentos causados por magia.

Valentyna se perguntava se um não se sentia ameaçado pelo outro ou alguma coisa semelhante. Devia ser coisa de médico, acreditava. "Que custa usar os dois remédios? Pior coisa que pode acontecer é o braço e a perna crescerem de volta".

"Usar magia é extremamente perigoso. Ela pode...".

"Isso foi mentira inventada para ela continuar proibida. Dá para usar sem problema algum – talvez seja até melhor usar ela".

(LGBTQIA+) O Conto do Feiticeiro MalignoOnde histórias criam vida. Descubra agora