20 - Jogando Entropia do Silêncio (ft. Tyna)

758 137 589
                                    


OI, AMORES! <3

Esse capítulo ficou um pouquinho grande. Tipo, 4005 palavras. Só avisando mesmo <3

ENFIM, OBRIGADA DE CORAÇÃO PELOS 500 VOTOS!!! Merece especial? Sim, com certeza, e sim, eu ainda vou escrever e postar o AU das sereias, juro juradinho, mas, até lá, aproveitem esse capítulo super-longo.

E, antes do capítulo começar: Eu refiz o Instagram! É o @ garca.mirigis! <3

Amo vocês! NÃO SE ESQUEÇAM DE BEBER ÁGUA! <3

Eu poderia começar fazendo uma ampla análise sobre como jogos podem nos afetar positivamente

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Eu poderia começar fazendo uma ampla análise sobre como jogos podem nos afetar positivamente. Sobre como são uma mídia fantástica e única, quebradora de barreiras, padrões, etc, etc, etc, sobre como podemos nos conectar e fazer novas amizades, etc, etc, etc, mas eu e você sabemos muito bem disto (etc, etc, etc).

Contudo, eu também não vou pular direto para a ação, porque, antes de qualquer outra coisa, precisamos de um pouco de contexto.

Meia-Noite, como você já sabe, gosta muito de jogos. Tudo começou numa época a qual não devo mencionar e que pouco devo falar, contudo, o hábito o ajudou mais vezes do que ele sabe contar. Mantinha a cabeça ocupada, mesmo que temporariamente, e ele também ganhava algo que jamais ganharia:

A sensação de poder ser um herói, mesmo que momentaneamente, já que ele não era nenhum herói. E jamais seria.

Nosso feiticeiro só não esperava que videogame também fosse ajuda-lo nos problemas de comunicação... E na paciência!

Tyna havia passado quarenta minutos fazendo a sua personagem, o que era um absurdo, pois Meia-Noite passava em média uma hora e meia naquilo. Deveria analisar todas as opções, gritar internamente, refazer a criaturinha umas sete vezes, cansar e criar um oitavo visual na base do desespero.

Depois, ela ficou cinco minutos decidindo a sua classe – outra coisa que Meia-Noite não entendia, porque ele não pensava duas vezes antes de fazer uni-duni-tê para se decidir entre guerreiro e curandeiro. No final, após muito pensar sobre maga e bruxa, optou por ser bruxa, seguidora do "lado menos iluminado da flor" e a coisa toda.

Foi apenas após mais quarenta minutos que os dois finalmente puderam se encontrar dentro do jogo.

"Você é viciado mesmo", disse Tyna. "Nível 63?"

"É".

"A quanto tempo você joga isso?"

"Uns três, quatro meses, eu acho..."

"Minhas luzes", soltou a princesa, impressionada.

Meia-Noite não conseguia ver o rosto dela, é claro; Estavam apenas em uma chamada de voz, mas aquilo não o impedia de se sentir meio aflito. Não confiava completamente nela, mas queria. Queria muito, na verdade.

(LGBTQIA+) O Conto do Feiticeiro MalignoOnde histórias criam vida. Descubra agora