OI, AMORES! <3
Esse capítulo ficou um pouquinho grande. Tipo, 4005 palavras. Só avisando mesmo <3
ENFIM, OBRIGADA DE CORAÇÃO PELOS 500 VOTOS!!! Merece especial? Sim, com certeza, e sim, eu ainda vou escrever e postar o AU das sereias, juro juradinho, mas, até lá, aproveitem esse capítulo super-longo.
E, antes do capítulo começar: Eu refiz o Instagram! É o @ garca.mirigis! <3
Amo vocês! NÃO SE ESQUEÇAM DE BEBER ÁGUA! <3
Eu poderia começar fazendo uma ampla análise sobre como jogos podem nos afetar positivamente. Sobre como são uma mídia fantástica e única, quebradora de barreiras, padrões, etc, etc, etc, sobre como podemos nos conectar e fazer novas amizades, etc, etc, etc, mas eu e você sabemos muito bem disto (etc, etc, etc).
Contudo, eu também não vou pular direto para a ação, porque, antes de qualquer outra coisa, precisamos de um pouco de contexto.
Meia-Noite, como você já sabe, gosta muito de jogos. Tudo começou numa época a qual não devo mencionar e que pouco devo falar, contudo, o hábito o ajudou mais vezes do que ele sabe contar. Mantinha a cabeça ocupada, mesmo que temporariamente, e ele também ganhava algo que jamais ganharia:
A sensação de poder ser um herói, mesmo que momentaneamente, já que ele não era nenhum herói. E jamais seria.
Nosso feiticeiro só não esperava que videogame também fosse ajuda-lo nos problemas de comunicação... E na paciência!
Tyna havia passado quarenta minutos fazendo a sua personagem, o que era um absurdo, pois Meia-Noite passava em média uma hora e meia naquilo. Deveria analisar todas as opções, gritar internamente, refazer a criaturinha umas sete vezes, cansar e criar um oitavo visual na base do desespero.
Depois, ela ficou cinco minutos decidindo a sua classe – outra coisa que Meia-Noite não entendia, porque ele não pensava duas vezes antes de fazer uni-duni-tê para se decidir entre guerreiro e curandeiro. No final, após muito pensar sobre maga e bruxa, optou por ser bruxa, seguidora do "lado menos iluminado da flor" e a coisa toda.
Foi apenas após mais quarenta minutos que os dois finalmente puderam se encontrar dentro do jogo.
"Você é viciado mesmo", disse Tyna. "Nível 63?"
"É".
"A quanto tempo você joga isso?"
"Uns três, quatro meses, eu acho..."
"Minhas luzes", soltou a princesa, impressionada.
Meia-Noite não conseguia ver o rosto dela, é claro; Estavam apenas em uma chamada de voz, mas aquilo não o impedia de se sentir meio aflito. Não confiava completamente nela, mas queria. Queria muito, na verdade.
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(LGBTQIA+) O Conto do Feiticeiro Maligno
FantasyO feiticeiro "maligno" acaba de sequestrar uma princesa por acidente! Para piorar, ele se apaixonou à primeira vista pelo cavaleiro que veio salvar ela, e, ainda por cima, ele não consegue se comunicar com qualquer pessoa! Agora, cabe à Valentyna H...