Marcando o retorno dos títulos de clickbait do Youtube, também marco o retorno das minhas aulas! Infelizmente, os capítulos provavelmente vão voltar a serem lançados pontualmente aos domingos, mas, se eu for sortuda, talvez eu consiga postar, de vez em quando, de sábado e sexta-feira, como aconteceu hoje!
EU FIQUEI MUITO EMPOLGADA ESCREVENDO ESSE CAPÍTULO, SOCORRO, foi muito bom escrever os diálogos!!! Espero que vocês gostem <3 <3 <3
(ah!)
(eu sempre vou responder a qualquer dúvida que vocês tiverem - seja aqui ou no Twitter <3)
(não sejam tímidos!!!)
(e não se esqueçam de beber água)
Oh, seria isso k a r m a?
Edgar nunca foi uma pessoa que conseguia dormir durante a noite inteira: Ou ficava acordado tentando conseguir pelo menos uns trinta minutos de sono durante horas, ou acordava no meio da escuridão sem conseguir voltar a dormir, tendo como companhia apenas a Lua (isso quando ela não sumia dos céus) e do silêncio noturno.
O cavaleiro sabia que seu sono desregulado havia sido um pesadelo para as suas mães. Elas contaram para ele que cada uma tinha o seu jeito de colocá-lo de volta para dormir: Mamãe cantava cantigas de ninar antigas demais para estarem em livros, enquanto, por exemplo, mamãezinha o pegava em um embalo caloroso e reconfortante, assim ele nunca ficaria sozinho.
Edgar nunca entendeu porque ele era tão inquieto, porque não podia simplesmente fechar os olhos e dormir, mas isso era uma daquelas coisas que, quando você tem a muito tempo, acaba se acostumando, mesmo não devendo; O cavaleiro apenas aceitou que as coisas seriam daquele jeito. Não adiantava mais tentar.
Oh, bem..., pensou Edgar, olhando para o teto de seu quarto.
Ele era um cavaleiro, mas também era o sobrinho adotivo da família real – era claro que seu quarto era tão requintado quanto o de Valentyna, mas aquilo não era algo que ele gostava. O teto era decorado demais, o cômodo, grande demais, e o chão, vazio demais. Não haviam tapetes bonitos, ou coisas o suficientes para cobrirem os vazios das estantes, tampouco havia Edgar o bastante para suprir cômodo demais.
O local era vazio.
E essa era mais uma daquelas noites na qual o silêncio parecia encobrir tudo, mas só parecia mesmo. O barulho estava apenas sendo discreto, aparecendo em lugares fechados, como em festas e cabeças inquietas.
Edgar estava deitado na cama, olhando para o teto decorado demais, pensando demais, ansiando demais. A cabeça estava a mil por hora, e ele sabia que deveria respirar fundo, relaxar, se acalmar, libertar um pouco da agonia, mas não o fazia; Em partes porque tinha medo da agonia sair de seu quarto e entrar dentro da cabeça de outra pessoa, mesmo isso sendo impossível, e em outras partes porque achava que teria que ser forte o bastante para aguentar.
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(LGBTQIA+) O Conto do Feiticeiro Maligno
FantasyO feiticeiro "maligno" acaba de sequestrar uma princesa por acidente! Para piorar, ele se apaixonou à primeira vista pelo cavaleiro que veio salvar ela, e, ainda por cima, ele não consegue se comunicar com qualquer pessoa! Agora, cabe à Valentyna H...