4 - Respire, meu bem - espere, você não consegue?!

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Eu juro que um dia eu começo a revisar os capítulos, eu JURO.

Espero que gostem <3

Espero que gostem <3

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A maior parte das grandes histórias começam com uma profecia, um dever a ser cumprido ou uma oportunidade irrecusável, não com uma série de falhas de comunicação que poderiam ser facilmente resolvidas.

A começar, Valentyna, apesar de tudo, não era nenhuma mestra em comunicar-se, pois ninguém a ensinara corretamente. Edgar, por sua vez, era um caso perdido; Só falava o necessário, e, quando enrolava, era porque estava fazendo alguma brincadeira com Tyna, e por muito tempo ela achou que ele era a pior pessoa do mundo para se comunicar.

Até que, em uma única noite, descobrira um caso muito mais grave do que o de Edgar, e, pior: Um caso que tinha tudo para iniciar uma grande história com muita confusão.

Tudo isso porque três idiotas não sabiam se comunicar.

Wow! Que... Emocionante! Não a parte da falta de comunicação – a parte da confusão. Mas, bem, antes que venha apontar um único dedo para a pobre da Valentyna, lhe pergunto algumas coisas:

1 – Você iria acreditar se alguém falasse que o maior criminoso do mundo na verdade é um cara legal?

2 – Você iria acreditar nisso se o tal criminoso tivesse sequestrado alguém querido para você?

3 – Você iria ficar calmo, caso descobrisse?

Eu sei que a resposta para as três perguntas é não, e a princesa sabia muito bem disso, então resolveu optar pelo caminho mais arriscado, mas que fosse ter os melhores resultados a longo-prazo.

Entretanto, ficar num canto esperando dois idiotas terminarem uma luta na qual pareciam tentar matar uma barata voadora com um chinelo enquanto soltavam gritinhos horrorosos não era coisa fácil, não, mas era melhor do que ser sequestrada e colocada num saco horroroso e abafado.

Voltar para casa foi fácil, até! Mas horrível.

Depois da (extremamente gentil) sombra Angélica usar uma magia muito estranha para Meia-Noite sumir, Edgar imediatamente abraçou a princesa. Um abraço forte, com uma mistura de alívio e algumas gotas de "eu vou te esganar"; O típico abraço comum.

Os dois saíram do local sendo guiados por várias luzes, uma delas sendo uma criaturinha muito familiar para a princesa: Lumus – a luzinha criada pelo cientista recém-contratado Freud.

"Então você realmente me escutou!", disse Valentyna.

"O desespero era grande", respondeu Edgar sem sorrir. "Lumus que me ajudou a achar o caminho até aqui".

A luz em formato de raposa pulou no ar antes de se enfiar nos cabelos da princesa de novo. "Ele sentiu a minha falta! Que lindeza".

O silêncio que se seguiu foi incômodo.

(LGBTQIA+) O Conto do Feiticeiro MalignoOnde histórias criam vida. Descubra agora