O feiticeiro "maligno" acaba de sequestrar uma princesa por acidente! Para piorar, ele se apaixonou à primeira vista pelo cavaleiro que veio salvar ela, e, ainda por cima, ele não consegue se comunicar com qualquer pessoa!
Agora, cabe à Valentyna H...
Novo capítulo!!! Espero que gostem dele! Mas, antes, gostaria de, COMO SEMPRE, agradecer a todo mundo pelos seus votos e comentários! Amo responder vocês <3 <3 <3
Já beberam água? É importante!
Eu ainda estou trabalhando na continuação do AU das sereias! Uma hora sai, juro juradinho.
Amo vocês! Se cuidem <3
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Edgar não tinha tempo para cuidar do corpo.
Não tinha tempo para cuidar da mente.
Não tinha tempo para questionar mais do que deveria.
Mas tinha tempo para servir à luz.
A luz curava. A luz guiava. A luz cuidava. A luz não mentia. Ela era a resposta. Sempre seria a resposta.
"É por isso que vocês servem à ela".
Os outros cavaleiros – todos mais novos do que Edgar – se mantiveram em silêncio. O Sol estava prestes à se pôr, e seus últimos raios de luz pareciam querer deixar uma boa marca no palácio.
Um dos aprendizes engoliu em seco. Havia sido uma longa tarde de treinamento para todos, e a reputação de Edgar como melhor cavaleiro real não havia passado em branco. Aquele pessoal tinha por volta dos 14 anos, e, de acordo com Rafael (outro cavaleiro real, que, por acaso, também era colega de classe de Edgar), aquele "bando de moleques morre de medo de alguém tão poderoso".
O nosso cavaleiro encarou o amigo e falou um belo e profundamente profundo "tá".
Os meninos continuaram em formação, as caras cobertas de suor e cansaço. O problema começou no aquecimento, quando metade mal aguentou dar todas as voltas necessárias pelos jardins reais. Quem conseguiu sobreviver acabou caindo no chão após as flexões.
Edgar não tinha ficado surpreso, apenas decepcionado. O tio havia afirmado que "ensinar os jovens faria bem", não que o nosso cavaleiro tivesse entendido bulhufas do que aquilo significava.
Ele fitou os aprendizes antes de continuar, braços para trás, peito e cabeça erguidos, olhar frio e confiante: "As sombras corrompem e destroem tudo o que tocam, e nunca, jamais, irão fazer qualquer outra coisa além. Nunca se esqueçam disso".
Silêncio.
"Isso é tudo por hoje. Amanhã o treinamento continuará. Estão dispensados".
Suspiros de alívio e gente se movendo surgiram enquanto os cavaleiros iam se retirando do local.
Edgar não disse nada; Manteve a mesma posição de confiança, e, sem pensar duas vezes, foi dar meia-volta para arrumar a bagunça que fizeram na área de treinamento. Não deveria ser muita coisa, mas-
