Paixão Tropical│Vondy

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│CHRI$TOPHER│

Confesso que desde o início também tive receio de Dulce ficar chateada comigo por eu não ter contado a ela antes.

Blanca - Não há motivos pra ficarmos mal, Christopher. (Ela sorri) ― Entendo o seu lado. Dulce é mesmo orgulhosa, mas ela não poderia responder por mim.

A ruiva não diz nada enquanto a mãe a encara. Apenas vejo seus lábios se apertarem.

U ― Eu não poderia ter encontrado uma pessoa melhor pra ser minha sócia.

B ― Oh, querido. Agradeço por você ter escolhido investir em mim. (Ela segura minhas mãos) ― Se fez isso, é porque deve confiar no meu trabalho e acredita que a confeitaria vai pra frente.

U ― Com certeza vai! Se até o meu irmão gostou dos doces que a senhora faz, pode apostar no sucesso!

Hamilton ― Eu os provei e garanto que são os melhores bolos que já comi!

B ― Obrigada! (Ela fica emocionada)

U ― Amor, não vai dizer nada? (Acaricio as costas de Dulce e ela vira o rosto para me encarar)

Dul ― Minha mãe tem razão. Eu não poderia responder por ela. É um negócio entre vocês dois. Só posso lhes desejar sucesso. (A ruiva sorri genuína e aperta minha mão que está sobre a mesa)

Dou um sorriso amplo e em seguida um selinho demorado em sua boca. Fico aliviado e meu coração palpitante se acalma. Dulce me surpreende com um forte abraço.

U ― Muito obrigado, meu amor. O seu apoio é tão importante pra mim.

D ― Por que eu não te apoiaria? (Ela acaricia meu rosto)

U ― Porque pensei que ficaria chateada comigo. Somos um casal e não podemos ter segredos, né?

D ― Eu não fui a única a não saber. (Dá de ombros) ― Sei que suas intenções foram boas e sinceras.

U - Sim. Foi uma mentirinha do bem. (Minha boca se curva em um sorriso)

D ― Obrigada por confiar na minha mãe. Você apostou tudo nela. Poderia ter usado esse dinheiro pra fazer qualquer outra coisa.

Alexandra ― Exatamente, Dulce! Estou orgulhosa de você, filho. Levou a sério o que seu pai te aconselhou a fazer. Parabéns! Tenho certeza que a confeitaria vai bombar. (Seu semblante se ilumina. Há semanas eu não a via sorrir assim)

B ― Espero atender às expectativas de Christopher.

U ― Se falirmos, é porque as pessoas não sabem apreciar o que é bom e não porque não fizemos um bom trabalho. (Nós rimos)

B ― Ah, ainda temos que sortear os bolos e as cestas de Natal. (Lembra em tom animado)

U - Essa ideia foi do meu amigo Adilson aqui. Ele tem sido um ótimo estrategista de marketing.

H - Obrigado pelos créditos, Christopher.

B - Me dá uma mãozinha com o sorteio, Alexandra?

A ― Claro que sim!

Os minutos foram se passando e os clientes parecem muito à vontade. Seus semblantes exalam satisfação e vi vários deles fazendo encomendas e levando doces para casa. Minha mãe continua conversando com a minha sogrinha. As duas se deram bem. A dona Alexandra estava mesmo precisando sair de casa. Acho que a floricultura está lhe ajudando a manter a sua saúde mental.

U ― Esse bolo de chocolate estava uma delícia, mas agora eu quero provar um doce de morango. (Murmuro ao ouvido de Dulce)

D ― Você e esse seu fetiche em me arrastar pra banheiros, hein, Playboy.