☀️ 18 » Intenso

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|CHRI$TOPHER|

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Não! Isso não é possível! O pai da Dulce chamou pela buldogue? Por quê? E a única pessoa com o nome 'Íris' que ele conhece é justamente a minha madrasta? Eu tô achando essa história muito, muito esquisita. 

Só o tal de Fernando vai poder esclarecer tudo quando acordar. Várias coisas passaram pela minha mente, no entanto nenhuma delas faz sentido. Nem na próxima reencarnação a mocreia se envolveria com o motorista que trabalhava pra família dela. Qual será a ligação entre os dois então? 

Ucker ─ Você tá melhor, Dulce? 

Dulce ─ Sim. Obrigada. (Ela funga o nariz congestionado e joga o copo descartável na lixeira) 

Eu percebi que a ruiva estava abalada e saí pra pegar um copo de água bem geladinho. Enquanto ela bebia, eu observei o quarto. A flor que ela comprou está em cima de uma mesinha ao lado da cama.

Os barulhos dos equipamentos, que mantêm o senhor Fernando vivo, deixam o ambiente hospitalar mais pesado e a situação ainda mais triste. 

Dulce se põe de pé e caminha em direção à cama. Ela segura na mão do pai. Creio que vem visitá-lo todo santo dia. Esse hospital é próximo da floricultura e por isso ela é cliente antiga da minha mãe. 

U ─ Lamento muitíssimo por tudo o que você e sua família estão passando. (Me aproximo de Dulce e acaricio seus ombros) 

D ─ Durante todo esse tempo, ele nunca mexeu um dedo sequer. Não dá pra saber quando e se um dia irá acordar. Mas eu acredito que ele vai sair dessa cama logo. 

Ela acaricia a testa do homem. Sinto meu coração se apertar ao ver Dulce tão deprimida e aos prantos. 

U ─ Bom, se você quiser, posso vir te acompanhar quando eu tiver um tempinho livre. 

D ─ Sério? (Ela me encara) 

U ─ Quem sabe a presença de um visitante diferente possa ajudar de alguma forma? A energia daqui é sempre a mesma. As pessoas são as mesmas. 

D ─ Tem razão. Apesar de você ser um playboy metido, tem uma energia muito espontânea. (Sorri e retribuo o sorriso) ─ Será que ele escuta e sente nossa presença? 

U ─ Eu tenho certeza que sim. Seu pai só tá dormindo, moranguinho. 

Acaricio seu rosto e noto um brilho em seus olhos castanhos. O contorno do lápis preto deixa seu olhar mais marcante e sedutor, e este está meio borrado por causa das lágrimas. Ela pisca rapidamente e volta sua atenção para o pai. 

U ─ Que tal você me apresentar a ele? 

D ─ Boa ideia! Ãmm... Pai, esse é o Christopher. Ele é um playboy babaca, reclamão e mimado. Mas no fundo é um cara legal e divertido. (Nós rimos) 

Paixão Tropical│VondyOnde histórias criam vida. Descubra agora