│CHRI$TOPHER│
Quando voltei do centro comunitário, almocei e fui iniciar mais um dia de trabalho na floricultura. Chegando lá, minha mãe me deu uma ótima notícia: ligaram pra ela do escritório de contabilidade e querem que eu comece a trabalhar na sexta-feira! Estou muito empolgado e contente, pois vou receber um salário maior. Nunca pensei que fosse ficar feliz por conseguir um emprego.
Assim que terminei de atender um cliente, meus olhos se esbugalham ao ver a pessoa que acaba de entrar na floricultura: Oscar. Fodeu! O bom é que já tenho uma desculpa ensaiada pra dar, porque pensei na possibilidade de isso acontecer.
Oscar — Ucker! E aí?
Ucker — E aí, cara?! (Saio de trás do balcão para cumprimentá-lo)
O — Tá fazendo o que? Trabalhando? (Ele ri. Isso mesmo! Tô trabalhando)
U — Minha mãe tá ocupada e só me pediu pra cuidar do caixa e avisá-la quando um cliente chegar. (Tento parecer o mais sincero possível) — Veio comprar flores?
O ─ Não. (Ele ri) — Eu vim falar contigo. Estive aqui ontem e a tia Alexandra disse que você tinha saído. (Ele se encosta no balcão e cruza os braços)
U — Ah, é. Sim. Foi isso mesmo. Saí pra dar uma volta por aí. (Coço atrás da minha cabeça)
O — E esqueceu de levar o seu novo celular, né? Sua mãe até tentou te ligar, mas… (Interrompo)
U — Na verdade eu que deixei aqui. Preferi não levar comigo porque esse bairro fica próximo a um subúrbio e sempre acontece assaltos por essa região.
O — Aahhh! Entendi. Esperto, hein! Por que não volta logo pra sua casa?
U — Prometi que ficaria um tempo aqui com a minha coroa.
O — Esqueceu também de me passar o seu novo número. Eu ia te mandar uma mensagem.
U — Só decorei o telefone do meu pai. Todos os meus contatos ficaram no celular antigo. (O que é verdade)
Pego uma caneta e um papel de cima do balcão pra anotar meu novo número. Isso vai fazer com que Oscar não venha mais aqui.
O — Não julgo. Mal sei o meu próprio número também. (Ele guarda o papel dentro do bolso da bermuda) — Mas sou um ótimo fisionomista. Principalmente em se tratando de mulheres. (Ri, malicioso)
U — E então, o que você tem pra falar comigo?
O — Vim te convidar pra um rolê. Meu tio Marcos vai inaugurar um barzinho na sexta-feira e aos fins de semana o local funcionará como balada. Vai ter show ao vivo e algumas bebidas grátis. Pode levar uma gatinha e se divertir. (Cutuca meu braço com o cotovelo)
U — Bom, talvez eu vá sim, mas não é certeza. (Coço a minha barba no queixo. Eu tinha planos para sair com Dulce, mas posso transferir para o sábado)
O — Talvez? Tá recusando um rolê? O que diabos fizeram contigo naquela cadeia, Uckermann? (Fica surpreso)
Agradeço aos céus por uma cliente ter entrado.
O — Uau! Que gostosa! Você deve tá no lucro aqui. Enquanto sua mãe trabalha, tenho certeza que você deve pegar o telefone de todas as clientes mais sexys quando elas saem, não?
U — Realmente eu não deixo as mais gostosas escaparem. Vou chamar a dona Alexandra. Já volto. Fica de olho nela. (Aponto pra cliente)
O — Pode deixar! (Observa todo babão)
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Paixão Tropical│Vondy
Fanfic📍 Da série: Especial Brasil 🇧🇷 ✓ CONCLUÍDA {12/04/2022} ⚠️ Adulto +1️⃣8️⃣ ➸ Opostos/ricoepobre/comédiaromântica/mistérios ☀️│Duas vidas completamente opostas. Dois corações com o mesmo vazio. Christopher Uckermann é o típico playboy ricaço que...