Anna Durand é uma garota francesa que se mudou para a Inglaterra junto com o seu irmão e sua mãe por conta da guerra, e acabou virando vizinha dos quatro irmãos Pevensie.
Anna odiou Pedro de todo o seu coração assim que o viu. Mas vocês sabem oque d...
Continuei rindo com Cristy e observando todos beberem e dançarem, meus soldados resolveram dar uma festa porque eu estou de volta.
Quando enfim uma melodia animada começou e Melian me puxou para dançar.
Já conhecia aquela melodia elfica tantas vezes tocada no exílio, mas dançar com todo aquele clima é completamente diferente e mágico.
Começamos a dançar a complicada quadrilha, com saltos planejados, pausas dramáticas, giros, um ritmo diferente de quase tudo visto.
Dei risada quando girei errado e quase caí em cima do meu amigo, que também estava rindo enquanto dançamos juntos, um grudado no outro enquanto dançamos em passos alegres e que envolviam muito esforço.
Não conseguia parar de rir e então fomos para a última parte da música, a mais animada da música toda. Os passos foram aplaudidos quando terminamos de dançar e não conseguimos mais parar de rir.
E então outra música começou antes que eu pudesse terminar de encher meu copo com cerveja, e puxei Edmundo para dançar comigo.
Um passo para o lado, metade de um giro e uma palma. Muda de lugar, girar com o parceiro, dois pulinhos para trás, ficar muito próximos e depois voltar a mesma sequência.
Essa coreografia é uma das melhores! Depois começamos a bater palmas para os parceiros passarem por um túnel, não consigo mais parar de rir.
Girar com minhas amigas nunca foi tão divertido quanto agora e tudo parecia cada vez mais legal, até que infelizmente resolvi sair da rodinha por conta da falta de ar.
Peguei meu copo de volta e comecei a beber a bebida gelada que me serviu como conforto, abracei alguns amigos e comecei algumas conversas que não terminei porque estava comprometida a não ficar entediada.
Até que Melian me puxou para o trenzinho e eu entrei na brincadeira rindo a toa, até que o trenzinho se dissipou e eu vi Pedro, Susana e Lúcia chegarem.
Ninguém parecia ter notado eles e sendo honesta até prefiro assim, é horrível quando eles estragam a diversão só por serem da realeza.
-Vocês estão aqui- Eu disse tentando não parecer desesperada para que eles saíssem.
-Sim, ouvimos que tinha uma festa e não podíamos deixar de vir- Lúcia falou e eu sorri.
-Que bom!- Eu exclamei logo depois acrescentando -Fiquem a vontade, eu vou encher meu copo mas qualquer coisa é só ir me chamar.
Não esperei nem mais cinco minutos e fui direto na direção dos meus amigos.
-Em minha defesa eu não sabia que eles realmente iam vir- Edmundo disse e eu olhei para ele brava -É só esquecermos que eles estão aqui, e eles não vão atrapalhar muito.
-Com seus irmãos aqui eu sou obrigada a ser a general- Eu disse respirando fundo para não comete um homicídio -Mas é melhor vocês irem, não quero deixar a festa chata e nesse momento eu estou sendo chata então vão dançar.
Eles foram e eu fiquei observando tudo, pensando em o quão burra eu fui quando aceitei/me voluntariei a posição de general. Até que Pedro veio em minha direção.
-Quer dançar?- Pedro perguntou mas me impediram quando Erick veio em nossa direção.
-Na verdade, ela já tinha prometido essa dança para mim- Ele respondeu por mim segurando na minha mão, não sabia se era grata ou ficava brava por essa interrupção.
Saí com ele começando uma dança um pouco mais lenta, mas ainda com os passos marcantes e firmes.
-Por que você foi lá?- Eu perguntei enquanto dançavamos.
-Porque até ontem você odiava ele- Erick respondeu e logo depois franziu o cenho -Você queria dançar com ele?
-Eu não sei- Respondi com honestidade enquanto o príncipe dos feéricos me girava -Eu realmente não sei, essa última semana presa com ele foi muito confusa.
Erick só sorriu para mim, não mais um dos seus sorrisos maliciosos mas um sorriso de verdade, doce e gentil.
-Esquece isso, hoje a noite é sua- Ele disse em voz solene e algo na voz dele me fez sorrir de volta, era fácil esquecer das coisas perto dele, realmente Erick era uma ótima distração.
Não pude deixar de notar o quanto a dança nos deixa próximos, e nem o quanto ele é bom dançarino, ou o quanto ele é bonito, e muito menos o quanto que seus olhos violetas parecem mais charmosos a luz das estrelas.
-Você dança bem soldado- Eu brinquei enquanto giravamos pela pista de dança.
-Você dança bem também, general- Ele disse abrindo um de seus sorrisos maliciosos, e logo a dança acabou.
Erick beijou a minha mão e eu fiz uma reverência brincando.
-Foi uma honra dançar com a senhorita- Ele disse com o máximo de charme que um feérico poderia mostrar.
-A honra foi toda minha- Eu disse e não pude deixar de acrescentar -Vossa alteza.
Ele só revirou os olhos e eu comecei a rir, logo voltando com ele para o lado de nossos amigos e vendo todos darem risada.
-Qual a graça?- Eu perguntei quando chegamos perto sentando na mesa ao lado de Cristy e roubando a bebida de Edmundo.
-Tem alguém que deve estar morrendo por dentro agora- Edmundo disse apontando discretamente para o irmão.
Olhei para Pedro que estava claramente com ciúmes, ok, eu estou levemente mexida com isso mas acho justo! Eu passei dois anos calada sem nem fazer nenhuma expressão quando ele dançava com a vaca loira, isso não foi nada comparado com oque ele fazia.
-Bom, já diziam os filósofos do meu mundo: Golpe trocado não dói- Eu disse sorrindo e levantando minha bebida na direção de Pedro com a intenção clara de provocar -Salute!
Ele ficou corado e exibiu um sorriso sem graça, enquanto eu simplesmente ri dele. Quem mandou ter feito isso por dois anos, agora é a minha vez de dar o troco.
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