17: A guerra

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Estava deitada na cama sem sono nenhum esperando Pedro com minha água, mas ele não chega nunca, será que os soldados de Miraz...?

-Trouxe doces- Pedro disse vindo até mim com a mão cheia de chocolates -Seus favoritos.

Sorri menos aflita enquanto ele se sentava do meu lado.

-Você ainda lembra?- Eu perguntei e ele sorriu para mim.

-Eu lembro de tudo oque já vivemos juntos elfinha- Ele respondeu me distraindo um pouco da nossa situação atual, enquanto eu comia os chocolates junto com ele -Será que a nossa filha também vai ser uma viciada em doces?

-Desde de que ela não puxe o seu medo de baratas- Eu brinquei fazendo ele se fingir de ofendido.

-Quando elas dominarem o mundo você vai ver que eu sempre estive certo!- Pedro exclamou fazendo com que nós dois rissemos.

Eu realmente amo esse idiota.

-Vai dar tudo certo amanhã- Ele falou e eu assenti -Você vai ver, eu vou arrasar com aquele legume.

Dei mais risada por conta da frase dele e ele também riu.

-Eu te amo- Eu falei beijando ele.

-Eu te amo ainda mais- Ele falou quando o beijo acabou -Amo as duas.

Sorri com a menção da nossa filha, espero que esse não seja o olho do furacão.

Sorri com a menção da nossa filha, espero que esse não seja o olho do furacão

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Já estávamos no dia da Batalha e eu estava certa, esse é o olho do furacão.

-General- O Ed me cumprimentou sorrindo e eu empurrei ele de leve.

-Majestade- Eu brinquei com um leve desdém na voz, o que fez ele sorrir.

Fomos atrás de Pedro, saindo da caverna com armadura e equipados com nossas armas. 

O exército de Miraz é realmente enorme, mas com os exilados o nosso é maior.

Miraz se levantou do seu trono, e eu dei a espada de Pedro para ele, ouvindo nosso povo gritar como torcida em um jogo de futebol.

-Eu te amo- Murmurei para ele que assentiu, piscando para mim de um jeito quase brincalhão.

Pedro caminhou até dentro do círculo de pedra, e eu mexi na minha aliança aflita, confio nas habilidades de Pedro mas não confio no caráter de Miraz.

-Ainda há tempo de se render- Miraz falou apontando a espada para mim, e eu senti uma súbita vontade de mostrar o dedo do meio para ele.

-É?- Pedro perguntou com sarcasmo -Fique a vontade.

-Quantos mais devem morrer pelo trono?- Miraz perguntou para o meu marido.

-Apenas um- Pedro respondeu abaixando o elmo e subindo correndo para cima de uma pedra no chão, para ter a vantagem da altura.

(In)felizmente isso é um romanceOnde histórias criam vida. Descubra agora