Anna Durand é uma garota francesa que se mudou para a Inglaterra junto com o seu irmão e sua mãe por conta da guerra, e acabou virando vizinha dos quatro irmãos Pevensie.
Anna odiou Pedro de todo o seu coração assim que o viu. Mas vocês sabem oque d...
Entramos disfarçados no campo, um de cada vez foi fingindo trabalhar e espalhando para cada um dali que hoje era a fuga.
E então vi uma criança quase caindo com uma pilha de pedras e fui ajudar ela.
-Opa, calma deixa que eu levo para você- Eu disse e ela sorriu para mim quando eu peguei a pilha dela.
-Obrigada- Ela disse e depois cochichou -Por isso e por...você sabe oque.
Sorri de volta e vi ela resmungar quando um soldado apareceu do nosso lado.
-As idiotas vão mesmo ficar de conversinha?- Ele perguntou e eu segurei uma revirada de olhos -Vão querer ir para a salinha? Ou preferem o meu quarto?
Ele não disse isso, só pode ser piada! Ele realmente vai ser o primeiro a morrer!
Hugo passou por nós e me deu o sinal.
-Prefiro ir para o seu funeral- Eu disse tirando uma adaga escondida e perfurando o pescoço dele, não matei na hora porque ele merece sofrer mais do que uma morte rápida.
Segurei a mão da menininha e saímos correndo. No caminho consegui desviar de uma flecha e atirar ela de volta em quem lançou usando o vento.
-Vai para a sua mãe- Eu disse e ela saiu correndo enquanto eu continuava lutando.
Assobiei alto e levantei as mãos pulando um pouco para chamar a atenção dos soldados.
-Desista menina, somos dez contra você- Um dos soldados disse e eu sorri sarcástica.
-Com medo?- Eu perguntei com desdém -Porque se estiverem eu deixo vocês saírem correndo para a mãezinha.
Eles apertaram as espadas nas mãos e me cercaram.
-Qual é o nome da perdedora?- Outro perguntou e eu sorri mais ainda.
-General Durand ou rainha Anna- Eu respondi pegando a minha espada que alguém me jogou no ar -Acredito que me devem algumas explicações sobre oque estão fazendo com meu povo.
Eles se entre olharam e eu ataquei, os dez vieram de uma vez me dando tempo de pular um mortal e sair dali, enfiando a espada pelo tórax de um deles e logo depois me defendendo de outro que eu chutei com gosto. E então dois vieram de uma vez, completamente sincronizados e eu queimei eles de dentro para fora.
Logo depois um pulou nas minhas costas e conseguiu socar minha cabeça mas eu simplesmente joguei ele para trás e cortei a sua cabeça.
-Isso foi divertido!- Eu exclamei -Quem é o próximo?
Os cinco restantes saíram correndo e eu dei risada.
-Covardes!- Eu gritei e voltei a procurar briga.
Até que finalmente achei uma adversária a altura, sim, uma mulher no exército de Miraz! Também fiquei chocada, além do mais Miraz é um machista de carteirinha (segundo Caspian).
-Fico feliz de encontrar uma mulher lutando no meio de tantos idiotas- Eu disse e ela riu.
-Fico feliz de encontrar minha inspiração- Ela disse e eu agradeci sorrindo -Quer marcar um café depois disso daqui? Esse exército já está me entediando e vocês são muito melhores.
-Obviamente sim!- Eu exclamei -Ainda existe o café dos três leões?
-Existe sim- Ela respondeu -Quando a guerra acabar as seis?
-Fechou!- Eu exclamei e nós duas sorrimos e voltamos a lutar mas dessa vez no mesmo time, esse povo desiste fácil! Quanta lealdade a Miraz.
Assim que matamos a maior parte do exército (já que o resto fugiu ou se rendeu), queimamos o forte e destruímos pedra por pedra. Agora eu entendo a emoção dos franceses ao queimar a Bastilha.
É uma sensação incrível você finalmente libertar o outro de uma prisão, uma prisão onde o outro não merecia estar. É uma sensação de trabalho cumprido, uma sensação de paz e harmonia que havia anos que eu não sentia.
-E agora?- Um deles perguntou para o resto -Saímos, mas e agora?
Erick e Hugo se entre olharam como se não tivessem pensado nisso.
-Agora vocês tem duas opções- Eu disse -Vocês podem lutar conosco e com Nárnia contra os desgraçados dos telmarinos, ou vocês podem ir para um lugar seguro.
-E lá vem a rainha querendo mandar a gente de volta para o exílio- Uma fada disse e eu arqueei a sobrancelha.
-De escravos a exilados, que grande diferença vossa majestade!- Um feérico disse.
-Em primeiro lugar não é um exílio, é um país- Eu disse como se fosse a coisa mais óbvia do mundo -Se você não sabe a diferença então não adiantou te tirar de lá, porque ainda pensa como escravo.
Hugo olhou para mim decepcionado, mas eu nunca fui a mais diplomática dos cinco reis e rainhas. Sou uma general, não uma super heroína para ficar fazendo discurso motivador.
-Em segundo lugar, eu sei que as vezes os narnianos podem ser idiotas e escrotos- Eu disse vendo que alguns seguraram a risada -E por isso não peço que lutem por eles, peço que lutem por vocês. Para mostrar aos fils de pute que vocês tem poderes, que vocês são o povo mais forte que já existiu e provavelmente mais corajoso que os que viram a existir.
Eu disse e ok, talvez eu comece um discurso motivador de super heroína mas eu tentei evitar!
-Vocês! Elfos, druidas, fadas e feéricos são os mais fortes de todos os mundos- Eu disse -Então provem isso! Provem que o nosso povo poderia acabar com o exército deles com somente um golpe, provem que são um exército tão bom quanto o deles. Até mesmo melhor.
A menininha que eu havia salvo levantou a mão e sorriu.
-Como princesa das fadas queira que saiba, meu povo é o seu povo agora- Ela disse fazendo reverência -A tornamos nossa rainha, e iremos lutar com você até a morte de espírito se for preciso.
A reverência foi seguida por todas as outras fadas e eu estou começando a ficar ansiosa, que papo é esse de rainha e morte?
-Os feéricos irão sempre te seguir- Erick disse se curvando -Mas hoje a tornamos nossa rainha, e iremos lutar com você até a morte de espírito se for preciso.
Respirei fundo e um sorriso brotou no meu rosto, eles estavam me proclamando rainha dos povos deles.
-Os druidas são fruto do seu serviço- Um rapaz disse se curvando e sorrindo -Sempre te chamei de rainha então creio que o meu povo já fez o seu juramento, mas por mim está tudo bem repetir que iremos lutar com você até a morte de espírito se for preciso.
E então Hugo sorriu para mim quando foi cutucado por Erick.
-Você é o Sol, sabe que não tem como resistir ao seu brilho ou não girar ao seu redor- Hugo disse com um pouco de orgulho na voz -Os elfos hoje te nomeiam oficialmente rainha e lhe dizem que irão lutar com você até a morte de espírito de for preciso.
Eu sou rainha deles, de todos eles e agora irei voltar para o acampamento, lutar contra os telmarinos e finalmente irei ter paz.
-Viva a rainha Anna!- Todos gritaram juntos -A rainha dos escravos e perdidos!
-Vive la reine!- Hugo declarou mais baixo e sorriu, até que é bom estar perto do idiota do meu irmão.
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