Anna Durand é uma garota francesa que se mudou para a Inglaterra junto com o seu irmão e sua mãe por conta da guerra, e acabou virando vizinha dos quatro irmãos Pevensie.
Anna odiou Pedro de todo o seu coração assim que o viu. Mas vocês sabem oque d...
Por que são quase sete horas da manhã e ninguém veio me acordar? Deve ter acontecido alguma coisa de errado.
Levantei e abri a porta estranhando a falta de movimento.
-Meissa?- Eu perguntei saindo no corredor segurando o cabo da minha adaga e franzindo o cenho quando não vi ninguém lá -Melian? Cristy? Erick? Se for qualquer um de vocês saibam que irão apanhar até desmaiarem!E isso é uma ameaça séria!
Eu vou matar esses miseráveis.
-Susana? Edmundo?- Eu perguntei pelos reis enquanto passava pelo corredor -Lúcia? Pedro?
E então eu comecei a ver pétalas de rosas pelo chão.
-C'est quoi ce bordel?- Eu praguejei em francês e logo depois fui seguindo o caminho de pétalas com a minha espada na mão.
Até que então eu vi todos os filhos da mãe ali, e Pedro parado no meio do caminho.
-Elfinha, eu realmente sinto muito pelo susto- Ele disse e eu sorri para ele que se ajoelhou na minha frente -E também espero que você não cumpra a ameaça de matar os seus amigos, eles são ótimos soldados.
Guardei a espada enquanto ria do idiota mais lindo que eu já vi.
-Anna Durand futuramente Pevensie- Pedro começou com mais um de seus discursos -Quando eu te conheci eu era um grande babaca! Pensava que o mundo tinha que girar ao meu redor e que todos me amavam, e de alguma forma aquela garota francesa conseguiu me mudar de um jeito que eu nunca vou entender. Eu ainda me lembro de você dando respostas sarcásticos, me olhando feio só porque eu respirei mais alto, e sempre vou me lembrar de quando você gritou comigo que pessoas como eu são ridículas e idiotas, acho que foi aí que eu me apaixonei por você.
Que merda! Eu comecei a chorar.
-Eu me apaixonei por você porque você é única, você nunca vai ser a garota perfeita que todos esperam, você vai ser a minha artista que odeia que mandem em você, que é sarcástica mas odeia sarcasmo- Ele completou a última frase rindo -E eu te amo, tanto que se for preciso eu pego um barco e remo por seis meses para te ver acho que nem em Nárnia tem um mar grande o bastante que faça eu me assustar e desistir de você, se for preciso eu crio alguma máquina mais rápida que a dúvida e mais súbita que a lágrima viajo a toda força e em um instante de saudade e dor eu chego para dizer que eu vim te ver. Porque eu te amo, e honestamente você é a mulher da minha vida. Eu quero partilhar toda a minha vida com você! Então, minha querida, você aceita passar o resto da sua vida com esse ser humano falho e arrogante?
Abracei ele e comecei a dar risada.
-Ainda não sou sua querida, mas sim!- Eu exclamei -Com toda certeza sim! Antes de você eu tinha perdido o meu rumo, até minha arte ficou muda e eu desconfio que esse mundo já não seja tudo aquilo mas não importa a gente inventa nossa vida, e a vida é boa com você. Então sim Pedro Pevensie, eu quero partilhar a vida boa com você!
Ele me girou nos braços dele e nos beijamos, um beijo apaixonado. E eu consegui ouvir aplausos vindos de nossos amigos e familiares, bando de idiotas que eu amo.
-Eu te amo até as estrelas e depois!- Ele exclamou e eu sorri o beijando de novo.
-Eu te amo universos infinitos á mais- Eu disse sorrindo para ele quando o beijo acabou.
Quando nos largamos Edmundo foi o primeiro a vir me abraçar.
-Finalmente! Eu achei que nunca veria esse momento!- Ele exclamou e eu somente ri dele, estava feliz demais para brigar com ele.
-Idiota!- Pedro exclamou para o irmão abraçando ele enquanto eu abraçava Susana.
-Bem vinda a família, não que você não fosse da família antes- Susana disse me abraçando forte e quando eu quase caí ambas demos risada.
Lúcia foi a próxima próxima me abraçar extremamente feliz.
-Vai ser incrível ter você como uma irmã, você é mil vezes mais legal que qualquer um deles- Ela sussurrou no meu ouvido me fazendo rir -Amo muito vocês dois!
Dei um beijo na bochecha dela e a abracei de novo, ela é tão fofa!
Meus soldados foram os próximos a me cumprimentar.
-Filhos da mãe- Eu disse vendo os três patetas se aproximarem e abraçando os três -Um dia eu ainda vou me vingar.
-Os treinamentos já não são a sua vingança?- Cristy me perguntou irônica e eu mostrei o dedo do meio para ela.
Sorrimos todos e eles me deram os devidos parabéns, só ficando Melian perto de mim.
-Você sabe oque ter dito sim significa né?- Ele me perguntou e eu assenti -Está disposta mesmo a abrir mão da sua imortalidade por Pedro?
-Oque seria uma vida imortal sem amor, quando eu posso viver uma vida mortal mais feliz que qualquer imortal- Eu respondi e ele sorriu me dando um meio abraço.
-Ele tem sorte por ter você- Melian disse sorrindo e olhando para Pedro.
-Tem mesmo- Eu disse fazendo meu melhor amigo rir -Obrigada por tudo, idiota.
-De nada, arrogante- Ele disse e sorrimos um para o outro -Só não se esquece solzinho, você é o Sol não a Lua.
Engoli seco com a lembrança e voltei a cumprimentar os soldados enquanto Melian foi até meu noivo.
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