𝖀𝖒 𝕺𝖓𝖎 𝕯𝖎𝖋𝖊𝖗𝖊𝖓𝖙𝖊? [𝔐𝔞𝔩𝔢ℜ𝔢𝔞𝔡𝔢𝔯×𝔐𝔲𝔷𝔞𝔫]

Capítulo Sete - Um Oni Diferente

Gyuutarou estava feliz sem [Nome], isso era um pouco evidente. Ele estava grande, e saudável, sua aparência muito melhor que anos atrás, e era um irmão mais velho incrível.

Se ele pode progredir tanto sem [Nome], a volta do homem provavelmente iria causar algo ruim, não?

...

[Nome] tinha medo de voltar, e Gyuutarou não o aceitar por ter sumido tanto tempo.

Ele era um Oni, e se Gyuutarou não quiser mais ser filho de um demônio?

Se ele sentisse nojo?

– Seu pai era um grande amigo meu, sabia? – [Nome] coçou a bochecha, envergonhado, desviando o olhar – Ele era um bom homem, é uma pena o que tenha acontecido com ele.

Ele não gostava, e nem sabia mentir.

Seu coração gritando para contar a verdade, e seu senso dizendo para fugir.

Era uma batalha interna que ele não queria travar...

[Nome] cresceu ouvindo histórias sobre Onis. Os demônios machucam as pessoas, as matam, e comem suas carnes para sobreviver...

Se ele estivesse tanto tempo ao lado de Gyuutarou, ele poderia se descontrolar.

E machucar essas crianças, está totalmente longe de seus pensamentos.

– [Nome] tinha um amigo com o mesmo nome dele...? Por que eu não sabia? Ele me contaria... – a mente de Gyuutarou estava em dúvidas, olhando a [Nome] fixo.

– Hm? – Ume levanta o olhar até seu irmão, e depois franze o cenho, olhando para [Nome], com um par de olhos curiosos.

– Sim? – Gyuutarou olhou para Ume, chamando a atenção dos dois.

– Irmão, irmão... Minhas pernas estão doendo, vamos entrar... Estou com fome – ela murmura, fazendo beicinho.

Na mente dela, ela desconfiava de [Nome]...

Ele realmente era uma boa pessoa?

– Ah, sim – Gyuutarou olhou hesitante a Ume, seu olhar caiu sobre [Nome], pensando no que iria dizer, ou fazer.

– Então, eu vou indo, desculpe incomodar – [Nome] deu uma leve reverência, pronto para ir embora, ele escutou a voz de Gyuutarou.

– Espere...! – ele o chamou, meio nervoso. [Nome] se vira, olhando para a criança, que estava com um braço levantado, em direção a o mesmo, Gyuutarou congela, e abaixou o braço – Ah... Você... Hm... – ele coça a bochecha, as mesmas fixando levemente ruborizadas – Você disse não tinha um lugar para ficar, né? – a atenção dele foi para o chão.

– Ah... Sim, eu disse isso...? – [Nome] ficou surpreso, e confuso – Tem um hotel na vila, posso ir dormir naquele lugar, não tem problema, se isso te preocupa – [Nome] disse sorrindo.

– Hah, se você quiser ser chamado para ter uma noite ativa em um desses hotéis, tudo bem – Ume disse, com um sorriso arrogante em seu rosto.

– Ume! – Gyuutarou tapou a boca da garota, e suspirou.

– Só tem... Bordéis, não é? – [Nome] soltou um suspiro, sem emoção.

Não era de se surpreender.

Aquele era o Distrito da Luz vermelha, afinal...

– Sim – Gyuutarou acenou, olhando para o homem, ele hesitou – Seria inconveniente da minha parte se eu não o deixasse passar a noite aqui – um pequeno sorriso surge nos lábios do jovem, e ele coloco uma mão na cabeça de Ume, fazendo cafune casualmente – Há vários quartos aqui, não iria incomodar.